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Saúde
20/03/2022 12:00:00

Preços de remédios vão receber o maior reajuste dos últimos 10 anos

O índice oficial será anunciado no fim de março e os novos preços dos medicamentos entram em vigor em abril Clique para compartilhar no Facebook(abre em nova janela)Clique para compartilhar no Twitter(abre em nova janela)Clique para compartilhar no Pocket

Preços de remédios vão receber o maior reajuste dos últimos 10 anos

A escalada do custo de vida no País não para. Seguindo a alta acumulada da inflação nos últimos 12 meses, o segmento de medicamentos vai promover reajuste de até 12%, em média, para a tristeza geral dos consumidores.

O anúncio do percentual de reajuste dos remédios será feito no final  de março. Os novos preços  passarão a valer a partir de 1º de abril.

Essa definição é de responsabilidade da Câmara de Regulação de Mercado de Medicamentos (CMED), órgão interministerial vinculado à Agência Nacional de Vigilância sanitária (Anvisa). Se confirmado, será o maior reajuste em dez anos no país.

O reajuste leva em conta também, segundo a atual legislação, outros indicadores do setor.

Aumentos diferenciados

Cerca de 10 mil medicamentos estão na lista oficial. E a atualização dos valores é feita anualmente. No ano passado, o reajuste ficou em 9%, em média, com máxima de 10,08%.

Considerando o percentual máximo e não a média, em 2020, o reajuste foi de até 5,21% e, em 2019, os medicamentos ficaram até 4,33% mais caros. Em 2018, o percentual máximo foi menor ainda, de 2,43%, enquanto em 2017 foi de 4,76%.

Em 2016, um ano fora da curva, o máximo aplicado foi de 12,5%. Foi a primeira vez que o aumento autorizado ultrapassou a inflação acumulada entre abril de 2015 e março de 2016, que foi de 10,36%.

Em 2015, a alta foi de até 6%; em 2014, até 3,52%; em 2013, de até 4,59%, e, em 2012, até 2,81%.

Mas o aumento não é linear. Ele poderá variar de um item para o outro. Os de baixa concorrência tendem a ter reajuste emnor, pois a CMED atua para coibir abuso de preço. E os de alta concorrência, como os genéricos, podem sofrer maior alteração, por terem mais liberdade de regulação no mercado. Então, de maneira geral, a variação poderá ser de 2% a 20%

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