O setor produtivo de Maceió, por meio de nota enviada à imprensa, neste sábado (30), demonstrou preocupação com relação ao desordenamento da capital, advinda, segundo entidades, da ocupação desenfreada e desorganizada de toda a Maceió, especialmente no Centro, Orla e diversos bairros. O setor produtivo também se disse contrário ao Projeto de Lei (PL) que visa a criação de uma "faixa amarela" em toda a cidade, para ocupação do "comércio informal".
Segundo o setor produtivo, são mais de 4 mil empresas situadas na região gerando mais de 26 mil empregos diretos, arrecadação de tributos e renda para milhares de famílias, e que a ocupação vem sendo combatida pela própria Associação dos Camelôs Prestamistas de Alagoas. Além disso, a maioria dos ambulantes é de fora do estado, e encontraram, em Maceió, espaço tranquilo para se estabelecerem, o que não encontram em suas cidades de origem.
"As entidades do setor produtivo sempre atuaram pela retomada da ordem do Centro, com uma atuação coparticipava e investimentos próprios, até obter um padrão minimo aceitável na reorganização, distribuição regular das atividades econômicas e segurança da população', diz trecho da nota.
O setor produtivo também se disse contrário ao Projeto de Lei que visa a criação de uma "faixa amarela" em toda a cidade, para ocupação do "comércio informal".
"O projeto não foi debatido com qualquer entidade do setor produtivo. E, ainda, o PL revoga legislação e altera o Código de Postura de Maceió o que é de iniciativa privativa do Chefe do Executivo".
E completa: "Esperamos que a Prefeitura de Maceió e a Câmara Municipal repensem sobre o Projeto de Lei e, a partir daí, busquem uma solução com o setor produtivo, na busca pela ordem, segurança, manutenção de empregos e arrecadação do comércio formal".
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