Nesta terça-feira (26), a CPI da Covid aprovou o relatório final elaborado pela comissão ao longo de seis meses sobre crimes cometidos no enfrentamento da pandemia do coronavírus, que soma mais de 600 mil óbitos no Brasil. O texto de 1.289 páginas atribui crimes ao governo federal e pede o indiciamento de 78 pessoas e duas empresas (Precisa Medicamentos e VTCLog). O relatório, aprovado por sete votos a favor e quatro contrários, responsabiliza sobretudo o presidente do país, Jair Bolsonaro, considerando que ele cometeu pelo menos nove crimes. O parecer aponta que o governo Bolsonaro escolheu agir "de forma não técnica e desidiosa" no enfrentamento da pandemia e expôs a população intencionalmente ao vírus. O documento aprovado pelos senadores será enviado aos órgãos de investigação, incluindo o Tribunal Penal Internacional. Entretanto, o Brasil confirmou mais 409 mortes e 13.414 casos de COVID-19, totalizando 606.293 óbitos e 21.748.303 diagnósticos da doença, informou o consórcio entre secretarias estaduais de saúde e veículos de imprensa.
Logo após a aprovação do relatório da comissão que indicia Jair Bolsonaro, entre outros, o ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump encaminhou uma mensagem com elogios ao mandatário brasileiro. Já que o republicano está banido atualmente da maioria das redes sociais, ele enviou o texto denominado "Endosso a Jair Bolsonaro" por meio de e-mail. Em mensagem, Donald Trump constatou que ele e o presidente brasileiro se tornaram "grandes amigos" nos últimos anos e fez muitos elogios ao chefe de Estado brasileiro: "Ele luta duro, e ama o povo do Brasil, assim como eu faço pelo povo dos Estados Unidos. O Brasil é sortudo de ter um homem como Jair Bolsonaro trabalhando por eles. Ele é um grande Presidente e nunca vai decepcionar as pessoas do seu país!", cita o Correio Braziliense. Porém, o texto não faz referência à CPI.
O primeiro-ministro do Sudão, Abdalla Hamdok, desempossado na sequência do golpe de Estado nesta segunda-feira (25), voltou à sua residência em Cartum, capital sudanesa. "Hoje [terça-feira, 26], o primeiro-ministro Abdalla Hamdok e sua esposa voltaram à sua residência em Cartum sob segurança reforçada", confirmou o gabinete do premiê em comunicado. De acordo com o texto, vários ministros e líderes políticos sudaneses ainda estão detidos e sua localização é desconhecida. O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, felicitou Hamdok, em ligação telefônica, por sua liberação da prisão domiciliar e instou as forças militares do país a liberarem outros prisioneiros políticos, conforme informou o Departamento de Estado americano. Na segunda-feira (25), logo após detenção do premiê, o chefe do Conselho Soberano do Sudão, Abdel Fattah al-Burhan, anunciou o estado de emergência no país, bem como a dissolução do conselho e do governo. Hoje (27), o ministro das Relações Exteriores alemão, Heiko Maas, declarou que a Alemanha vai parar a ajuda ao Sudão em conexão com o golpe militar: "O golpe militar, se não for interrompido imediatamente, terá implicações graves para os compromissos internacionais que a Alemanha tem apoiado e coordenado nos últimos anos".
Ontem (26), o secretário de Estado norte-americano Antony Blinken exortou todos os Estados-membros das Nações Unidas a apoiarem a participação "robusta" de Taiwan no sistema da ONU, contestando a pressão contínua a partir de Pequim, que tenta bloquear o acesso das organizações internacionais à ilha. Em comunicado, Blinken disse que a exclusão de Taiwan dos fóruns da ONU "mina o trabalho importante das Nações Unidas e de seus organismos relacionados". "É por isso que encorajamos todos os Estados-membros da ONU a se juntarem a nós e apoiarem a participação robusta e significativa de Taiwan em todo o sistema das Nações Unidas." Em resposta, durante o briefing regular, o porta-voz do Escritório de Assuntos de Taiwan em Pequim, Ma Xiaoguang, instou os EUA a cumprirem os seus compromissos quanto à questão taiwanesa. "As Nações Unidas são uma organização governamental internacional composta por Estados soberanos" e "Taiwan é uma parte da China", por isso, não tem "direito nenhum de se juntar às Nações Unidas".
A rainha Elizabeth II não vai assistir à conferência COP26 das Nações Unidas sobre mudanças climáticas, que começa em Glasgow, na Escócia, nesta semana, confirmou na terça-feira (26) o Palácio de Buckingham. "Sua Majestade decidiu que, lamentavelmente, não viajará para Glasgow para assistir à Recepção Noturna da COP26 na segunda-feira, 1º de novembro", diz o comunicado. A monarca de 95 anos de idade cancelou também, na semana passada, a sua viagem à Irlanda depois que os médicos lhe aconselharam a descansar por alguns dias antes dos exames médicos. Há uma semana, a rainha, pela primeira vez em oito anos, passou uma noite no hospital. A monarca está realizando deveres ligeiros no Castelo de Windsor, comunicou o palácio real. Ela ficou "desapontada" por não atender o evento, mas vai fazer o discurso ante os líderes mundiais através de uma mensagem de vídeo gravada. Em fevereiro de 2021 será 70º aniversário do reinado de Elizabeth II, superando o recorde de 63 anos do reinado de sua trisavó, a rainha Vitória.
Doze pessoas foram mortas na sequência de um ataque de militantes do Daesh (organização terrorista proibida na Rússia e em vários outros países) na região de Diyala, no oeste do Iraque, disse à Sputnik uma fonte das forças de segurança locais, nesta terça-feira (26). "Em resultado do ataque do Daesh contra o povoado de Rashad, no distrito de Al-Miqdadiyah, no nordeste de Diyala, 12 pessoas foram mortas e oito foram feridas", segundo a fonte. A situação no Iraque tem estado altamente instável devido a diversos atentados da organização terrorista. No final de 2017, as autoridades iraquianas declararam a vitória sobre os terroristas, mas eles continuam operando no país. O Exército do Iraque, com apoio das unidades da milícia e coalizão internacional, segue detectando "células adormecidas" dos grupos terroristas em diversas regiões.
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