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O presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), afirmou neste sábado (28/8) que “não deseja nem provoca ruptura, mas tudo tem limite”. As declarações fazem referência aos atos convocados para o 7 de Setembro, que têm como alvo o Poder Judiciário.
“Temos um presidente que não deseja nem provoca ruptura, mas tudo tem limite nesta vida. Não podemos continuar convivendo com isso”, assinalou o mandatário do país.
Bolsonaro também afirmou que “a grande maioria de líderes evangélicos vai participar deste movimento”, alegando que o ato está previsto na Constituição. “Espero que não queiram tomar medidas para conter este movimento”, continuou.
O chefe do Executivo disse que, no feriado da Independência, estará na Esplanada dos Ministérios no período da manhã e à tarde na Avenida Paulista. “Tem algo muito mais importante que a nossa vida, é a nossa liberdade”, prosseguiu.
Durante o 1° Encontro Fraternal de Líderes Evangélicos, realizado em Goiânia (GO), o presidente disse que há apenas três alternativas para o seu futuro. “Estar preso, ser morto ou a vitória“, listou. Logo em seguida, afirmou que “não existe” a chance de ele ser preso. “Nenhum homem aqui na terra vai me amedrontar”, acrescentou.
Além das falas sobre ruptura, o mandatário também aproveitou o evento para voltar a defender o uso de remédios comprovadamente ineficazes no combate à Covid-19. “Eu tomei hidroxicloroquina, no dia seguinte estava bom. Não foi da minha cabeça, foi ouvindo pessoas”, alegou.
O mandatário zombou inclusive da possibilidade de a CPI da Pandemia da Covid responsabilizá-lo por isso: “A última da CPI, nas palavras de alguns poucos, é que eu vou ser enquadrado em charlatanismo e curandeirismo”.
O titular do Planalto concluiu a sua fala retomando a previsão sobre o seu futuro: “Terminando preso, jamais. Vivo, dependo de deus. Com a vitória ao lado de vocês”.
