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Política
21/08/2021 13:00:00

Mais da metade dos deputados de AL vão mudar de partido para a eleição de 2022

Dependendo dos cenários e regras, até 20 deputados podem migrar para outra legenda


Mais da metade dos deputados de AL vão mudar de partido para a eleição de 2022

Para o eleitor, ainda falta muito até a eleição de 2022. Para quem vai disputar um mandato, o ritmo é outro. Deputados estaduais e federais de Alagoas aguardam pacientemente a abertura da janela partidária para trocar de legenda.

Para eles (os proporcionais), a regra atual permite a mudança, sem risco de perda do mandato, faltando seis meses para a eleição – entre o começo de março até o início de abril do próximo ano.

Na bancada federal, o jogo só começa efetivamente depois da aprovação – ou não – da reforma eleitoral. Aprovada a volta das coligações, todos os deputados ficam onde estão, com alguma possibilidade de baixas no PSDB.

Na Assembleia Legislativa a troca de partido é certa para a maioria. São 27 deputados. E pelo menos 14 vão mudar de legenda, em função do realinhamento entre os grupos políticos do Estado.

Dependendo dos cenários e regras, até 20 deputados podem migrar para outra legenda.

Dança das cadeiras


Duas mudanças já ocorreram na atual legislatura em função da “justa causa”: Fátima Canuto saiu do PRTB para o PSC, Cabo Bebeto deixou o PSL e se filiou ao PTC. Podem continuar aí ou não, dependendo da formação de chapas.

Na maior bancada do Legislativo, a do MDB, com seis parlamentares, ao menos três podem mudar de sigla.

Jó Pereira tende a ir para o PP, independente do mandato que for disputar. Ronaldo Medeiros e Paulo Dantas são os outros que podem mudar (mas o martelo ainda não foi batido). Os outros parlamentares continuarão por lá: Ricardo Nezinnho, Galba Novais e Olavo Calheiros.

A bancada do PP (Ângela Garrote, Davi Davino Filho, Léo Loureiro e Tarcizo Freire) pode sofrer, no máximo, uma baixa.

Já a bancada do PRTB vai desaparecer. Reduzido a três parlamentares, após a saída de Fátima, o partido deve perder também Flávia Cavalcante, Jairzinho Lira e Breno Albuquerque.

O único deputado do PROS, Bruno Toledo, deve ir para um dos partidos que estão na área de influência do presidente da Assembleia Legislativa.

O próprio Marcelo Victor, atualmente filiado ao Solidariedade, também vai mudar de “casa” e tem como opções DEM e PSL.

O único deputado do PDT, Inácio Loiola, já está de malas prontas, só esperando chegar a hora da mudança. Vai no mesmo barco de Bruno.

Com dois deputados, o PSDB também deve ficar sem bancada na Assembleia Legislativa. Cibele Moura e Dudu Ronalsa sinalizam que vão mudar de legenda. Ao menos um deles vai para o DEM.

Já o único deputado do DEM hoje, Davi Maia, tende a mudar de legenda. No cenário atual, pode ir para um dos partidos do grupo de JHC – embora ainda exista possibilidade de que ele fique no grupo de Marcelo Victor.

Com dois parlamentares, o PSD é outro que pode perder sua bancada. Nos bastidores se especula que Yvan Beltrão e Gilvan Barros Filho devem deixar o partido em função da conjuntura política e eleitoral.

Os demais deputados só deixarão seus partidos se for preciso, em função das regras partidárias.

Sílvio Camelo (PV), Marcos Barbosa (Cidadania), Antônio Albuquerque (PTB) e Chico Tenório (PMN) podem ficar ou sair, dependendo da legislação e conjuntura.

Agora é esperar outubro chegar e com ele a reforma eleitoral: Com ou sem coligação? Federação? Com ou sem quociente? Mas essa é outra história.

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