Uma costureira de 20 anos foi presa por tráfico interestadual de drogas após ser flagrada com 2,1 quilos de skunk, conhecida como ‘supermaconha’ por ter maior concentração de substância entorpecente. A droga estava escondida na mala da passageira, no Aeroporto Internacional do Recife/Guararapes – Gilberto Freyre, na Zona Sul da cidade, segundo a Polícia Federal (PF).
A prisão aconteceu na tarde da quarta-feira (11) e foi divulgada nesta quinta-feira (12). Ainda de acordo com a polícia, a mulher foi abordada durante as fiscalizações de rotina no aeroporto. Natural e residente do município de Maracanaú, no Ceará, ela não tinha antecedentes criminais.
A mulher saiu de Manaus, fazia conexão na capital pernambucana e iria até Fortaleza. A PF afirmou que a mala da passageira aparentava conter substâncias orgânicas e foi submetida ao aparelho de raio x.
Também de acordo com a polícia, a costureira aparentou insegurança ao responder aos agentes da PF o que havia dentro da mala e qual era o motivo da viagem. Após a polícia encontrar as drogas, ela contou que tinha recebido a proposta de uma amiga para fazer o transporte da substância ilícita.
Ela não deu detalhes sobre a identidade dessa amiga, segundo a polícia, além de alegar que não sabia qual tipo de droga estava transportando. Assim como a droga, também foram apreendidos uma passagem aérea, um cartão de embarque e um celular.
A costureira e os materiais apreendidos foram encaminhados para a sede da PF no Recife, localizada no Cais do Apolo, no Bairro do Recife, na área central da cidade. A mulher passa por audiência de custódia nesta quinta-feira (12).
Caso seja confirmada sua prisão preventiva, ela vai ser encaminhada para o sistema penitenciário feminino. Se for liberada na audiência, a acusada responde ao processo em liberdade. Uma vez condenada, a costureira pode pegar penas que variam de 5 a 20 anos de prisão.
No dia 31 de julho deste ano, um homem de 39 anos foi preso após ter sido flagrado com 3,9 quilos de cocaína dentro da mala, também no Aeroporto Internacional do Recife/Guararapes – Gilberto Freyre.
Segundo a PF, ele alegou, em depoimento, que receberia R$ 2 mil pelo transporte da droga e que não sabia que tipo de entorpecente estava dentro da mala. Também afirmou que falou com os traficantes pelo WhatsApp. A polícia disse que ele não deu outras informações sobre os criminosos envolvidos.
