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Economia
13/08/2021 08:00:00

IPCA de julho chega a 0,96%; índice foi o maior para o período desde 2002


IPCA de julho chega a 0,96%; índice foi o maior para o período desde 2002

O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou na manhã desta terça-feira, 10, a inflação do mês de julho, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de julho apontando 0,96%.   Em junho, o índice foi de 0,53% e os números de julho de 2021 foram os maiores para o período desde 2002 ,quando o índice chegou a 1,19%.

Em 2021, o IPCA acumula alta de 4,76% e, nos últimos 12 meses, de 8,99%, acima dos 8,35% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em julho de 2020, a variação mensal havia sido de 0,36%.

Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, oito apresentaram alta em julho. A maior variação (3,10%) e o maior impacto (0,48 p.p.) vieram de Habitação. A segunda maior contribuição (0,32 p.p.) veio do grupo Transportes (1,52%), que acelerou em relação ao mês anterior (0,41%). Na sequência, veio Alimentação e bebidas (0,60% e 0,13 p.p.), cujo resultado também ficou acima do registrado em junho (0,43%). Por sua vez, o grupo Saúde e cuidados pessoais (-0,65%) apresentou queda e contribuiu com -0,09 p.p. no índice geral. Os demais grupos ficaram entre o 0,12% de Comunicação e o 0,78% de Artigos de residência.

Regional

Quando aos índices regionais, todas as áreas pesquisadas apresentaram variação positiva em julho. O maior índice foi registrado na região metropolitana de Curitiba (1,60%), influenciado pelas altas nos preços das passagens aéreas (39,92%) e da energia elétrica (11,34%). Já o menor resultado ocorreu em Aracaju (0,53%), por conta da queda nos preços do seguro voluntário de veículo (-11,37%) e dos planos de saúde (-1,47%).

Para o cálculo do índice de julho, foram comparados os preços coletados no período de 29 de junho a 28 de julho de 2021 (referência) com os preços vigentes no período de 28 de maio a 28 de junho de 2021 (base). Cabe lembrar que, em virtude do quadro de emergência de saúde pública causado pela COVID-19, o IBGE suspendeu, no dia 18 de março de 2020, a coleta presencial de preços nos locais de compra. A partir dessa data, os preços passaram a ser coletados por outros meios, como pesquisas realizadas em sites de internet, por telefone ou por e-mail.

A partir do início de julho de 2021, o IBGE iniciou a retomada gradual da coleta presencial de preços em alguns estabelecimentos, conforme descrito na Portaria nº 207/2021 da Presidência do IBGE.

INPC

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) apresentou alta de 1,02% em julho, 0,42 p.p. acima do resultado de junho (0,60%). No ano, o indicador acumula alta de 5,01% e, em 12 meses, de 9,85%, acima dos 9,22% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em julho de 2020, a taxa foi de 0,44%.

Produtos alimentícios subiram 0,66% em julho, ficando acima, portanto, do resultado de junho (0,47%). Já os não alimentícios tiveram alta de 1,13%, enquanto em junho haviam registrado 0,64%.

No que diz respeito aos índices regionais, todas as áreas regis traram alta em julho. O menor índice foi observado em Rio Branco (0,61%), onde pesaram as quedas nos preços da cebola (-18,44%) e do arroz (-2,24%). A região metropolitana de Curitiba registrou a maior variação (1,82%), influenciada pela energia elétrica (11,68%) e pelos automóveis usados (3,13%).

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