SIGA NOSSO:
O programa Ufal e Sociedade da próxima segunda-feira (9), traz uma entrevista com a engenheira e geóloga do Campus Centro de Ciências Agrárias (Ceca), professora Regla Toujaguez La Rosa Massahud. Ela fez parte do primeiro Grupo de Trabalho que acompanhou a situação do afundamento dos bairros Pinheiro, Bebedouro, Mutange e Bom Parto, depois estendendo-se por parte do Farol.
A atuação dos pesquisadores da Universidade Federal de Alagoas,(Ufal) foi decisiva para detectar que as rachaduras nas residências não eram motivadas apenas por um acidente geológico natural, mas pela mineração de sal-gema do subsolo da área em que ficam esses bairros, durante mais de quatro décadas. “A minha participação como Pesquisadora do Ceca foi a convite da Maria Adelaide Mansini Maia, coordenadora técnica dos estudos do Serviço Geológico”, narrou a professora Regla.
Toda esta situação veio à tona há três anos. “Após fortes chuvas de verão, ocorridas em 15 fevereiro de 2018. No dia 3 março deste mesmo ano, foi sentido um leve tremor de magnitude 2,4 mR (escala de magnitude regional para o Brasil), aparecendo de forma mais notável. Já existiam trincas e rachaduras em residências no bairro do Pinheiro, onde eu morava, mas o tremor fez com que os moradores percebessem que as rachaduras em suas casas não era um fato isolado”, contou a geóloga.
A professora Regla Massahud faz parte do elenco do documentário A Braskem passou por aqui, do cineasta Carlos Pronzato, lançado no último dia 5, em Maceió. Para saber mais sobre essa tragédia ambiental provocada pela Braskem, assista ao documentário e ouça a entrevista no programa Ufal e Sociedade, na Rádio Ufal, na segunda-feira, às 11h, com reprise às 17h. O programa também ficará disponível neste podcast.
Assista ao documentário A Braskem passou por aqui.
