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Maceió
08/05/2021 19:00:00

Maceioenses "perdem" quase seis horas por semana no deslocamento para o trabalho

Maceioenses

Atrás apenas de Salvador (6,9 horas), Recife (6,1) e Fortaleza (5,8), as pessoas de 15 anos ou mais que viviam em Maceió e tinham uma ocupação em 2019 levavam, em média, 5,7 horas por semana para se deslocar ao trabalho, considerando os trajetos de ida e volta. 

De acordo com informações repassadas pela assessoria de Comunicação do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, os dados são do quinto volume da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) 2019, divulgado nesta sexta-feira (07). O estudo, realizado em parceria com o Ministério da Saúde, apresenta, desta vez, resultados sobre acidentes, violência, doenças transmissíveis, atividade sexual, características do trabalho e apoio social.

Em Alagoas, o tempo médio observado foi de 4,5 horas semanais. No recorte por grupos de idade, os jovens alagoanos de 15 a 17 anos eram os que necessitavam de menos tempo (2,8 horas), enquanto os do grupo seguinte, de 18 a 29 anos, representavam o maior tempo de todos (5,2 horas).

A análise pelas classes de tempo de deslocamento diário da casa para o trabalho revelaram que 38% (385 mil pessoas) dos alagoanos levavam menos de 30 minutos no trajeto de casa até o trabalho, 26,1% (265 mil) levavam de 30 minutos até menos de uma hora, 22,1% (224 mil) de uma hora até menos de duas horas e 13,8% (139 mil) precisavam de duas horas ou mais.

Cinto de segurança 

A PNS também revelou que há diferença no uso do cinto de segurança quando se está no banco da frente ou de trás. Em Maceió, 95% das pessoas maiores de idade disseram sempre usar cinto de segurança quando dirigem ou andam de carro/automóvel no banco da frente, inclusive em táxi. Entre as capitais, somente em Recife (95,7%), Curitiba e Porto Alegre (ambas com 95,5), Florianópolis (95,4) e Vitória (95,3) registraram proporção maior que a da capital alagoana.

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