A doença mais prevalente no mundo, a hipertensão arterial, tem data para conscientizar a população sobre o diagnóstico preventivo e o tratamento da doença. O Dia Nacional da Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial acontece na próxima segunda-feira (26/04). O cardiologista Marcus Sampaio, professor da Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas (Uncisal), ressalta que é preciso cuidados com a doença que representa um dos principais fatores de risco para as doenças do coração.
“A hipertensão arterial é a doença que mais mata pessoas a cada dia”, alertou o cardiologista Marcus Sampaio, que informou ainda que, a cada 3 pessoas, 1 é hipertensa. Segundo ele, as pessoas hipertensas podem ter problemas como o acidente vascular encefálico - conhecido como derrame -, e também o infarto agudo do miocárdio - chamado de ataque cardíaco.
Outro alerta importante que o cardiologista Marcus Sampaio aponta é que a hipertensão arterial é assintomática: a cada 2 pessoas hipertensas, apenas 1 sabe que tem o diagnóstico. Por esse motivo, o médico salienta que “é importante buscar conhecer a saúde para prevenir problemas graves, como a hipertensão arterial, que piora a função do coração e dos rins, e ainda pode levar à cegueira”.
A hipertensão arterial é consequência de pequenos desajustes no organismo devido a alguns hábitos do dia a dia. Consumo excessivo de sal, obesidade e sedentarismo são características que tornam as pessoas mais propensas a ter hipertensão arterial. Somado a isso, o cardiologista aponta que há uma tendência de se tornarem hipertensas aquelas pessoas com o histórico familiar de ascendentes hipertensos.
Para o diagnóstico da doença, apenas a avaliação médica pode identificar a condição de hipertensão arterial. “Mesmo sendo assintomática, a hipertensão arterial é uma doença grave e precisa ser cuidada”, encerrou o cardiologista Marcus Sampaio.
Hipertensos e pandemia - A primeira morte confirmada no Brasil por Covid-19, a doença provocada pelo novo coronavírus (Sars-Cov-2), foi a de um homem de 62 anos com hipertensão, além de diabetes, em São Paulo. Portadores de ambas as doenças integram o grupo de risco para desenvolver sintomas mais graves após a infecção. A Sociedade Brasileira de Cardiologia recomenda que os hipertensos reforcem medidas de prevenção, como se distanciar socialmente. O que vale, aliás, para portadores de doenças cardiovasculares no geral.
Ascom Uncisal
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