Alagoas

Para ter acesso às aulas práticas do curso de Teatro da Universidade Federal de Alagoas, o estudante Felipe Monteiro precisa contar diariamente com a solidariedade dos colegas e professores: ou o grupo decide improvisar em uma das salas localizadas no térreo ou o aluno sobe as escadas que dão acesso ao Laboratório Cênico, localizado no primeiro andar, nos braços dos companheiros. Portador de necessidades especiais, Felipe não consegue percorrer sozinho o Espaço Cultural da Ufal, onde fica localizado o curso – porque simplesmente o prédio não é adaptado para quem faz uso de cadeira de rodas.

Por conta disso, o cotidiano de Felipe – que está no primeiro ano do curso de Teatro – é repleto de improvisos e constrangimentos. “Só posso contar com a ajuda das pessoas para poder assistir as aulas”, queixa-se.

Fonte - O Jornal-Al