O promotor de Justiça Dênis Guimarães de Oliveira disse que os depoentes confirmaram que Pasquale Palmeri atirou na direção da advogada Maricélia Schlemper, que estava chegando para uma audiência onde o acusado era parte envolvida.
Além de tentar disparar contra a advogada, ele também tentou atirar contra sua ex-esposa, não tendo conseguido êxito em razão de a arma ter falhado por três vezes. José Benedito Alves de Carvalho foi baleado e socorrido, mas entrou em óbito a caminho do hospital.
Nos últimos dias, diversas testemunhas foram ouvidas, dentre elas, seguranças do fórum, a viúva da vítima e policiais militares.
“O Ministério Público não tem dúvida da materialidade do crime e, portanto, aguarda, apenas, a Polícia Civil concluir a investigação para que o acusado seja denunciado por assassinato contra o José Benedito e por tentativa de homicídio em desfavor da ex-companheira e da advogada. De todo modo, para complementar as provas testemunhais já existentes, solicitamos os laudos cadavéricos, de morte violenta, da arma e do veículo do italiano”, explicou o promotor de Justiça.
Dênis Guimarães acredita que, até o final desta semana, a polícia judiciária fará a relatoria do inquérito, encaminhando-o ao MPAL.
Além disso, a 45ª Promotoria de Justiça da capital, que atua nas audiências de custódia por meio da promotora de Justiça Silvana de Almeida Abreu, requereu a conversão da prisão em flagrante de Pasquale Palmeri em prisão preventiva, o que foi acatado pelo Poder Judiciário.
O caso
O bacharel em Direito José Benedito Alves de Carvalho foi morto a tiros, no estacionamento do Fórum Desembargador Jairon Maia Fernandes, localizado no Barro Duro. Ele estava no local, acompanhado de sua esposa, a advogada Maricélia Schlemper, e de sua cliente, quando o italiano Pasquale Palmeri atirou na direção deles.
Na ocasião, José Benedito acabou sendo baleado, vindo a óbito minutos depois, a caminho do Hospital Geral do Estado (HGE). Já Pasquale Palmeri foi preso pela Guarda Judiciária e pelo Batalhão de Polícia de Eventos (BPE), sendo, depois, encaminhado à Central de Flagrantes.
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