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Economia
14/03/2021 10:00:00

Comércio fica estagnado em janeiro, e vendas de combustíveis despencam

Setores como veículos e vestuário também caem. Supermercados e farmácias crescem

Comércio fica estagnado em janeiro, e vendas de combustíveis despencam

As vendas no comércio varejista tiveram leve recuo (-0,2%) de dezembro para janeiro, segundo o IBGE. Na comparação com janeiro do ano passado, o resultado foi quase o mesmo (-0,3%). Em 12 meses, é positivo, mas perde ritmo, com variação de 1%. Alguns setores registraram forte queda, casos dos combustíveis, que vêm tendo seguidos reajustes de preço.

IBGE apurou queda em cinco das oito atividades pesquisadas. Destaque, entre outros, para a retração nas vendas em Livros, jornais, revistas e papelaria (-26,5%), Tecidos, vestuário e calçados (-8,2%), Móveis e eletrodomésticos (-5,9%), Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-1,6%) e Combustíveis e lubrificantes (-0,1%).

Carros e roupas

No chamado varejo ampliado (-2,1% no mês), o setor que inclui veículo e peças recuou 3,6%. Já material de construção teve pequena alta, de 0,3%.

Na comparação com janeiro de 2020, também houve retração em cinco das oito atividades. O setor que inclui vestuário caiu 21,1%, representando impacto de -1,6 ponto percentual no resultado geral. Em 12 meses, cai ainda mais: -24,2%.

Onze meses em queda

Já o segmento de combustíveis e lubrificantes recuou 8,2% em relação a janeiro do ano passado. Foi a 11ª queda seguida. O impacto foi de -0,8 ponto. Em 12 meses, as vendas caem 10,3%.

Já o setor de móveis e eletrodomésticos registrou retração de 5,4% (-0,6 ponto). Mas em 12 meses, embora perca ritmo, ainda mostra crescimento (9,1%). A atividade que inclui livros, jornais, revistas e papelaria despencou: -53,1% ante janeiro de 2020. No acumulado em 12 meses, cai 38,6%.

Já a área de hipermercados/supermercados, alimentação e bebidas subiu 1,4%. Em 12 meses, sobe 5,2%. Segundo o IBGE, “o segmento foi afetado de maneira distinta, pois não teve suas lojas físicas fechadas durante a pandemia”.