Otimismo externo e Petrobras puxam Ibovespa, que sobe 0,82%; dólar cai 1,2%, a R$ 5,38

O ambiente mais favorável a risco no exterior e declarações do presidente Jair Bolsonaro afirmando que não haverá interferência na Petrobras fizeram a bolsa fechar esta sexta-feira (5) em alta de 0,82%, a 120.124 pontos. Na semana, o Ibovespa subiu 4,43%.

Assim como outras moedas emergentes, o real recuou em relação ao dólar. A moeda americana caiu 1,2%, a R$ 5,38, com a avaliação de que os Estados Unidos poderão ter que aumentar os estímulos à maior economia do mundo.

O que aconteceu com a Bolsa? O Ibovespa fechou em alta nesta sexta-feira, confirmando o sinal positivo para a primeira semana de fevereiro em meio a um clima favorável para ativos de risco no exterior e puxado pela Petrobras.

Após o receio do mercado de uma possível ingerência do governo nos preços dos combustíveis, declarações do presidente Jair Bolsonaro de que o governo não interfere e não interferirá na Petrobras, endossadas pelo presidente-executivo da companhia, Roberto Castello Branco, trouxeram alívio ao mercado. “Isso reduz riscos políticos”, afirmou analista Regis Cardoso, do Credit Suisse, em nota a clientes, referindo-se principalmente aos reflexos nos papéis da petrolífera de controle estatal.

Agentes financeiros também se preparam para a agenda de balanços da próxima semana, que ganha fôlego com uma bateria de resultados, entre eles BTG Pactual, TIM, Klabin, Suzano, Totvs, Banco do Brasil, Cosan e Lojas Renner.

No exterior, Wall Street abriu com novos recordes para o S&P 500, tendo no radar a aprovação no Senado dos Estados Unidos de um plano orçamentário para avançar no pacote de US$ 1,9 trilhão contra os impactos da pandemia de coronavírus.

O que aconteceu com o dólar? O dólar ampliou suas perdas contra o real após um relatório de emprego pior do que o esperado nos Estados Unidos elevar as perspectivas de mais estímulo econômico na maior economia do mundo.