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Mundo
20/01/2021 16:00:00

Após bonança, economia que Trump vai deixar reflete os 400.000 mortos pela pandemia nos EUA

Republicano quebrou paradigmas e dobrou o Fed, o banco central norte-americano, e Biden pode se beneficiar deste novo paradigma emprego-inflação, aponta um especialista

Após bonança, economia que Trump vai deixar reflete os 400.000 mortos pela pandemia nos EUA

legado econômico de Donald Trump será lembrado, depois de anos de bonança, por sua resposta fracassada à pandemia do coronavírus, retratado não apenas nas mais de 400.000 mortes que produziu no país, mas também pelos danos que causou à economia.

Enquanto os países da Ásia recuperaram sua produção e consumo durante 2020 a partir da testagem em massa e das medidas para conter o contágio, os Estados Unidos negaram, reagiram tarde e hoje estão longe da fortaleza econômica que tinham antes da crise.

O país recuperou apenas dois terços de seu produto interno bruto (PIB) e 56% dos empregos perdidos desde o início da pandemia de covid-19, de acordo com o Bank of America. O banco estima que a recuperação total não acontecerá até o terceiro trimestre de 2021 e os dados mais recentes apontam para uma segunda queda.

Em 14 de janeiro, o Departamento do Trabalho anunciou que 1,15 milhão de norte-americanos se declarou desempregado, o número mais alto desde julho, quando a primeira onda de contágios levou a confinamentos rigorosos. Trump será o primeiro presidente da história de seu país a deixar o cargo com menos empregos do que quando chegou, de acordo com uma análise da Moody’s Analytics.

El País