 
                                    Mas, como nas eleições anteriores, havia outros. E alguns podem roubar votos decisivos dos dois candidatos principais.
Jorgensen, nascida em 1957 em Illinois, é integrante do Partido Libertário desde 1983, que a descreve como "ousada, destemida e gentil".
Psicóloga, mãe de dois filhos e avó, ela é mestre em Administração de Empresas pela Southern Methodist University e doutora em Psicologia Industrial e Organizacional pela Clemson University, onde também ministra cursos de Psicologia.

CRÉDITO,GETTY IMAGES
Jo Jorgensen somava 1,1% dos votos até esta quinta-feira
Ela foi representante de marketing da IBM; depois proprietária e presidente da DigiTech, empresa de backup de software; e, desde 2002, oferece consultoria para outras empresas, conforme dados de sua campanha.
Além de sua atividade profissional, ela é uma antiga integrante do movimento libertário, embora nunca tenha ocupado nenhum cargo público eletivo.
Em 1992, ela foi candidata à Câmara dos Representantes dos Estados Unidos pela Carolina do Sul e em 1996 foi candidata à vice-Presidência, com Harry Browne como líder da chapa.
Este ano, ela se tornou a primeira candidata mulher do partido à presidência dos Estados Unidos.
Durante sua campanha, propôs a criação de um sistema de saúde baseado no mercado livre, sem a intervenção do Estado ou das seguradoras.
Ela também prometeu eliminar o imposto de renda, acabar com a guerra contra as drogas, abolir a agência do governo de combate às drogas Drug Enforcement Administration (DEA), perdoar os culpados de crimes não-violentos relacionados às drogas e encorajar dependentes químicos a buscar ajuda e reabilitação.
Sua plataforma também propõe o fim dos subsídios para grandes corporações, legalização da maconha e retorno das tropas dos EUA atualmente em zonas de conflito.
Criado em 1971, seu lema é: "Governo mínimo, liberdade máxima".
Os libertários se opõem a "qualquer interferência do governo nas decisões pessoais, familiares e de negócios das pessoas", a gastos excessivos do governo e acreditam que os impostos devem ser drasticamente cortados ou eliminados.
Para eles, o papel do governo deve se limitar simplesmente a ajudar as pessoas a se defenderem por conta própria do uso da força e de fraudes.
Nas questões sociais, eles se caracterizam pela defesa da liberdade individual e de posições mais liberais e tolerantes.
Consideram que cada indivíduo tem o direito de controlar seu próprio corpo, seus atos, sua palavra e seus bens — e também se manifestam a favor do direito de ter armas.
BBC News Brasil