A possibilidade de criação de uma nova CPMF, aventada pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, tem simpatia da população desde que sirva para desonerar a folha de pagamento das empresas. De acordo com recorte da pesquisa XP/Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe) de agosto, divulgado nesta terça-feira, 18, 46% da população concorda com a criação do tributo se servir para financiar a desoneração, enquanto 37% discordam. Outros 7% não tinham opinião e 11% não responderam.
Esse é o cenário de maior aprovação do tributo sobre movimentações financeiras. Caso o novo tributo sirva para custear o Renda Brasil, há um empate nas opiniões: 43% concordam e outros 43% discordam. Para 5%, não faz diferença; 10% não responderam.
Caso a nova CPMF sirva para equilibrar as contas públicas, no entanto, 64% da população se diz contrária à medida. Outros 21% afirmam concordar com o tributo, enquanto 6% se disseram indiferentes e 9% não responderam. No pior cenário, em que o imposto seria criado sem nenhuma contrapartida, 78% da população é contrária. Apenas 12% são a favor, enquanto 1% se disseram indiferentes e 8% preferiram não responder.
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