Um exame de DNA pode confirmar se o homem que procurou a Vara da Infância e da Juventude, em Maceió, é o verdadeiro pai da bebe encontrado em um saco de lixo no final do mês de setembro.
O recém-nascido, que ganhou o prenome de Davi, foi internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) da Maternidade Escola Santa Mônica, onde teve de ser entubada. Após quatro meses internado a criança foi liberada da UTI e agora está em um abrigo desde o último dia 9.
A mãe foi identificada pela Polícia Civil (PC). Ela confessou a tentativa de infanticídio e disse que após o parto achou que o filho, que nasceu prematuro de 28 semanas, estava morto por não ter chorado ao nascer. Ela, que tem outros dois filhos, acrescentou ainda que escondeu a gravidez da família e que teve o bebê sozinha, em casa. A mulher cortou o próprio cordão umbilical.
Segundo a juíza Fátima Pirauá, titular da Vara da Infância e da Juventude, a mãe não tem o direito de exercer o poder de família sobre ela nem mesmo visitá-la.
A magistrada disse também que diante do recesso no judiciário o resultado do DNA terá que aguardar e no caso de positivo – do homem ser o verdadeiro pai – será realizado uma triagem com a finalidade se ele ou a família tem ou não condições de criar a criança. Em caso negativo, o bebê deverá seguir para a adoção.
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