Alunos estudam em salas adaptadas em casas de indígenas ou na oca, em ambiente aberto. O professor Francisco, da comunidade, frisou que estão aguardando uma escola indígena desde 2006 e que precisam ser criativos para manter os estudantes na escola improvisada, sendo cada vez mais difícil, mas que – mesmo assim – têm conseguido bons frutos, como aprovações no Enem antes mesmo do término do ensino médio.
O Estado esclareceu que a construção de escolas nas comunidades Koiupanka (Inhapi), Karuazu (Pariconha) e Aconã (Traipu) encontra-se em fase de licitação, e que houve revisão no número de salas, em razão da expansão demográfica das aldeias. Também está em fase de licitação a construção da escola indígena para os Karapotó Terra Nova (São Sebastião). Nenhuma das comunidades citadas possui escola própria, todas funcionando de forma precária e improvisada. Todas essas obras estão sendo monitoradas pelo MPF em inquéritos civis específicos.
Inhapi em Foco