Uma pesquisa realizada pelo Poder360 revela que as empresas do senador Fernando Collor, em Alagoas, deram um calote de mais de R$ 140 milhões na previdência social.
Os dados estão no contexto geral de uma reportagem que diz “Empresas de Congressistas devem R$ 320 milhões à Previdência”.
Em se tratando do senador Collor, de acordo com o portal, os débitos previdenciários referem-se a empresas da Organização Arnon de Mello, que deixaram de pagar o INSS.
Dizem os dados: Gazeta de Alagoas (R$ 74 milhões), Gráfica Gazeta de Alagoas Ltda (R$ 380 mil), Rádio Clube de Alagoas (R$ 3,7 milhões), Rádio Gazeta de Alagoas (R$ 3 milhões), TV Gazeta de Alagoas (R$ 59 milhões) e TV Mar (R$ 100 mil).
O Poder ouviu a assessoria do senador que informou o seguinte:
-As empresas aderiram a programas de parcelamento para regularizar a situação. No entanto, dos R$ 140 milhões devidos, R$ 136 milhões são classificados pela PGFN como dívida em situação irregular.
Leilão – Esta semana o Tribunal Regional Federal da 5ª Região mandou a leilão a máquina rotativa que imprime o jornal Gazeta de Alagoas, exatamente para atenuar o volume de débitos com o INSS.
A Gazeta perdeu recurso judicial que tentava impedir o leilão da máquina impressora de jornais.
O senador Fernando Collor, principal acionista da Organização Arnon de Mello, está morando nos Estados Unidos, após tirar um licença do Senado Federal.
Redução salarial – Na semana que passou, a Procuradoria Geral da República perdiu ao STF a prisão do senador por 22 anos e mais a perda do mandato, por envolvimento com corrupção na BR Distribuidora (subsidiária da Petrobrás) e por lavagem de dinheiro. A PGR chegou a falar em R$ contratos irregulares de mais de R$ 60 milhões.
Também na semana que passou, enquanto o senador curte os EUA, os jornalistas das empresas dele, via Sindicato dos Jornalistas, denunciaram que a Organização demitiu em massa nos veículos Gazeta e em seguida decidiu que vai reduzir os salários dos que ficaram empregados. A informação é que isso teria influenciado os demais veículos de comunicação do Estado a fazerem o mesmo.
éassim