O presidente eleito, Jair Bolsonaro, fez das transmissões ao vivo pelo Facebook uma das armas mais poderosas de sua comunicação política com arsenal de frases fortes dirigidas diretamente a seus mais de 8 milhões de seguidores na plataforma.
Em geral, Bolsonaro escolhe os assuntos convenientes à sua agenda ultraconservadora e espera a imprensa repercutir. Nesta quarta-feira, porém, o roteiro foi diferente. Bolsonaro foi obrigado a comentar o escândalo envolvendo um ex-assessor do seu filho Flávio Bolsonaro, flagrado pelo Coaf (Conselho de Controle de Atividade Financeira) em movimentação financeira suspeita de 1,2 milhão.
"Temos um problema pela frente, o caso de um ex-assessor nosso que está com uma movimentação atípica", admitiu.
"Se algo estiver errado, seja comigo, com meu filho ou com o (ex-assessor) Queiroz, que paguemos a conta deste erro, porque nós não podemos comungar com o erro de ninguém", disse o eleito, que fez campanha prometendo mudar a forma de fazer política e erradicar a corrupção no Brasil.
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