O pedetista se irritou porque ao chegar ao camarim, findo o debate, encontrou um oficial de Justiça que estava ali para entregar a ele notificação de ação movida pelo ex-prefeito de São Paulo João Doria (PSDB), candidato tucano ao governo do Estado. Ciro o chamou de “farsante”, o que motivou a ação. Ciro estranhou o fato de o caso estar na Justiça do Rio, sendo ele do Ceará e Doria, de São Paulo..
Ele chegou para a entrevista, realizada num outro espaço do Projac, bastante contrariado. Disse que chamou Doria de "farsante" quando de fato queria dizer "corrupto".
Sobre o debate, afirmou que “a Globo não manda” no voto dos brasileiros. “Estou preocupado com a sorte do Brasil. Meu País está caminhando para um precipício. Eu peço ao brasileiro que pense muito antes de votar num despreparado que representa os interesse mais subalternos do baronato brasileiro ou no petismo. Confio no povo brasileiro”. Ele se referia à polarização entre Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad(PT).
A TV Globo divulgou uma nota para dar sua versão sobre o incidente com Ciro Gomes. Confira a nota na íntegra:
“Um oficial de Justiça esteve nos estúdios Globo na noite desta quinta-feira, de surpresa, para entregar uma citação ao candidato Ciro Gomes, que participava do debate com os candidatos à Presidência da República. A pedido dos assessores do candidato, o oficial aceitou esperar o fim do debate para cumprir a diligência. A fim de evitar que o episódio fosse explorado politicamente, o oficial foi encaminhado a uma sala reservada, para que lá pudesse realizar a diligência de forma discreta. Ao final do debate, Ciro, informado da situação, se negou a comparecer à sala em que se encontrava o oficial para receber a citação. O oficial de Justiça então resolveu ir ao encontro do candidato, mas foi impedido pelos assessores ou seguranças de Ciro de se aproximar dele. Ciro deixou os estúdios se negando a receber o documento.”