Um crime ocorrido na manhã deste domingo (9) chocou a comunidade que reside no bairro Canafístula, periferia de Arapiraca. Antônio de Oliveira (64) e seu neto Jackson de Oliveira Melo (13) foram executados, com vários tiros, no momento em que saiam do sítio Riacho Seco, onde Antônio trabalhava como caseiro.
No momento da emboscada, os dois estavam a bordo de uma carroça, acompanhados por Zenaide Matias de Oliveira, esposa de Antônio. Segundo testemunhas, os três tinham acabado de passar pela porteira do sítio, quando um veículo Fiat Uno, de cor vermelha e placa não identificada interceptou a carroça, e um elemento desceu com uma pistola na mão, indo em direção as pessoas.
Assustados, Antônio e sua esposa Zenaide pularam da carroça e correram para dentro do sítio, enquanto o menor de 13 anos, talvez sem ter percebido a emboscada, continuou em cima da carroça. Jackson de Oliveira foi a primeira vítima dos criminosos, sendo alvejado com três tiros na região do tórax e cabeça. Em seguida, o homem atirou em direção a Antônio de Oliveira, que também foi atingido e caiu, já sem vida, a cerca de 10 metros da carroça. Zenaide foi a única que conseguiu sobreviver, pois correu para os fundos da casa.
Assustados, vizinhos acionaram o Serviço Móvel de Atendimento de Urgência (Samu) que, ao chegar no local, não pôde fazer mais nada. Policiais militares estiveram no local e ouviram algumas testemunhas, que alegaram desconhecer qualquer envolvimento das vítimas em confusões nos últimos dias.
Zenaide, bastante emocionada, disse que o marido era um homem de bem e que nunca teria se envolvido em problemas. “Vivo há 15 anos com o meu marido e nunca o vi envolvido em problemas, seja com polícia ou com bandidagem”, disse.
Policiais que estiveram no local tiveram dificuldade em colher maiores informações sobre o crime, visto que a maioria das pessoas que estavam no local alegaram não ter visto nada. Um dos oficiais informou a nossa equipe de reportagem do Alagoas em Tempo Real, que viaturas iniciaram buscas pela região.
com alagoasemtemporeal // adalberto custodio