A Polícia Civil de Alagoas está investigando se o pai da adolescente Eloá Cristina Pimentel, assassinada após ser mantida em cárcere privado, Aldo José da Silva, seria na verdade o ex-cabo da Polícia Militar de Alagoas, Everaldo Pereira dos Santos, acusado de participar dos assassinatos do delegado Ricardo Lessa e do seu motorista, Antenor Carlota da Silva, crimes ocorridos em 1991.
Figuram como réus no processo o ex-tenente-coronel Manoel Francisco Cavalcante, Valdomiro dos Santos Barros, Valmir dos Santos, Everaldo Pereira dos Santos, José Carlos de Oliveira, José Luiz da Silva Filho, Aderildo Mariz Ferreira, Cicero Felizardo dos Santos, Edgar Romero de Morais Barros. Contra Everaldo consta, inclusive, um mandado de prisão em aberto datado de 21 de julho de 2008, expedido pelo juiz Geraldo Cavalcante Amorim.
Everaldo Pereira residia em Maceió, mais precisamente na Rua São Félix, no bairro do Vergel do Lago, quando deixou a capital alagoana com a família e seguiram para o ABC paulista. Durante as mais de 100 horas em que a filha esteve em poder do seqüestrador e depois assassino, Aldo, como é conhecido em São Paulo, só foi visto quando sofreu um mal súbito e foi atendido por uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).
Em contato com a assessoria da Polícia Civil de Alagoas, a reportagem do Alagoas24horas foi informada que a instituição está investigando se o pai da adolescente e o foragido da Justiça alagoana são a mesma pessoa, para que só então sejam adotadas as medidas cabíveis.
com alagoas24horas//cláudia galvão