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06/10/2008 00:00:00

Polícia

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Antonio Aragão – colaboração Gilton Omena

 

 

Um telefonema anônimo para o plantão do 2º BPM por volta das 21,15 horas desta segunda feira (06) dando conta que a residência de um ancião havia sido invadida por um elemento que subtraiu diversos eletrodomésticos enquanto o idoso escovava os dentes, ensejou a presença de policiais da RP ao Bairro Sagrada Família (conhecido como Mutirão), nas proximidades do Centro Comunitário que identificaram a residência do acusado conhecido como José Alves de Andrade, agricultor, 44 anos, residente no mesmo endereço.

 

Como era no período noturno, o Ten. Coronel Claudevan Albuquerque solicitou do juiz plantonista um Mandado de Busca e Apreensão, no que foi atendido, mesmo porque foi configurado o flagrante, e de posse do documento judicial determinou ao Subtenente Everaldo que estava no comando de uma viatura do PELOPES com o sargento Valdir, e o cabo de Lima se deslocaram ao local, onde o acusado, do interior de sua residência com as luzes apagadas gritava estar armado e pronto para reagir. “Só me entrego se for morto” bradava José Alves.

 

A operação policial demorou alguns minutos visto que o Subtenente tentava convencer o acusado e se entregar pacificamente, e mesmo porque o local é bastante povoado, e havia perigo eminente de um tiroteio, até que os militares decidiram invadir a casa, o que fizeram e contiveram o ladrão, que depois de preso indicou a residência dos seus comparsas, que um a um foram presos, apanhados pelo elemento surpresa.

 

Foram detidos José Cícero da Silva, 18 anos, desocupado, (1º à esquerda da primeira foto), Eudes Fernandes Gomes da Silva, 18 anos, (2º da mesma foto) idem, José Alves de Andrade (3º da primeira foto) e o menor J.C.O.S, catador de papeis que completará 18 anos na próxima sexta-feira. Todos confessaram participar da quadrilha que atormentava há vários meses os moradores dos bairros Sagrada Família, Vaquejada, Roberto Correia de Araújo e alguns outros logradouros periféricos da cidade.

 

Ficou constatado que José Alves de Andrade no final dos anos 90 praticou um assassinato de origem passional contra a sua companheira Iara Maria da Silva, quando lhe aplicou 36 golpes de faca peixeira, crime que a época chocou a sociedade alagoana pelo barbárie com que foi cometido. Segundo o próprio José Alves, foi condenado e “pagou” apenas três de anos de cadeia. Com os acusados, a policia ainda apreendeu 5 facões e três facas-peixeiras, uma delas do tipo “serra”, que provavelmente eram utilizadas nos roubos a residências e transeuntes.

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