A informação de que dois guardas municipais teriam sido designados para realizar a segurança das 68 urnas eletrônicas que serão utilizadas nas eleições do próximo domingo, dia 5 de outubro, e que estão armazenadas no prédio do Cartório Eleitoral de Murici, provocou uma grande confusão.
Populares afirmam que por serem guardas municipais, os servidores estariam a serviço do atual prefeito, que é candidato à reeleição, e não teriam a isenção necessária para fazer a segurança no local. Os guardas, por sua vez, afirmam que foram designados por determinação da juíza da 9ª zona eleitoral, Aída Antunes.
Revoltados, populares exigiram a presença do promotor eleitoral, Napoleão Amaral, e da Polícia Federal. Dezenas de pessoas se concentraram na porta do cartório e informações da Guarda Municipal dão conta que um veículo da corporação teria sido danificado e algumas pessoas teriam tentado invadir o prédio pelos fundos.
O Comando de Policiamento do Interior (CPI) determinou o reforço do policiamento na cidade e integrantes do Pelotão de Operações Especiais (Pelopes) de União dos Palmares foram deslocados para Murici.
Agentes da Polícia Civil, comandados pelo delegado Emanoel Davi, também se encontram no prédio do Cartório Eleitoral para descobrir se houve algum tipo de invasão ou violação da urnas eletrônicas.
com alagoas24horas // cláudia galvão e odilon rios