09/10/2025 00:53:13

05/07/2008 00:00:00

Politíca

Politíca

Durante sua posse como novo presidente do Tribunal Regional Eleitoral de Alagoas (TRE/AL), o desembargador Estácio Gama ressaltou, a árdua tarefa que terá pela frente, ao lado do vice-presidente, Orlando Manso e, criticou, a “compra de votos em Alagoas”, salientando que ela é “uma prática deplorável e escandalosa”. Ele foi empossado na tarde desta sexta-feira para substituir o desembargador aposentado Antônio Sapucaia da Silva, em cerimônia que contou com as presenças do vice-governador de Alagoas, José Wanderley Neto, do superintendente da Polícia Federal (PF), José Pinto de Luna e do presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL), desembargador José Fernandes de Hollanda.


Em seu discurso de posse, ele chamou atenção para a parceria que o TRE/AL vem mantendo com as associações de bairro e com a Ordem dos Advogados do Brasil, seccional de Alagoas (OAB/AL), a fim de combater a venda e compra de votos. Isso porque, segundo ele, “não basta a segurança do voto eletrônico, mas, o combate sistemático a compra do voto dos eleitores que são analfabetos políticos”, evidenciou Estácio Gama, que foi eleito para o cargo, por aclamação.

Comportamento ilibado

Estácio Gama também chamou atenção para o histórico dos candidatos que estarão disputando as eleições no próximo, para que, segundo ele, “não venham a surgir novos guabirus e taturanas em um futuro bem próximo”. Na visão do novo presidente do TRE/AL, “os juízes eleitorais alagoanos deverão ficar em alerta para verificar se os candidatos têm um comportamento ilibado, a altura de alguém que poderá representar os destinos da sociedade”, frisou.


Quanto a Urna Eleitoral, cuja eficiência foi colocada em cheque na última eleição, o desembargador afirmou que acredita na “lisura da máquina”, mas fez questão de ressaltar que “não confia nos homens, por isso, eles devem ser fiscalizados, a fim de não aduterar o resultado do processo eleitoral e, conseqüentemente, da escolha do eleitor”, sentenciou.

com tudonahora // josenildo torres