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Um café-da-manhã realizado na manhã desta quinta-feira, 25, marca as comemorações pelos 33 anos de criação da Polícia Civil de Alagoas. O evento, realizado em um hotel à beira-mar, reuniu a cúpula da segurança pública do Estado, representada pelo secretário de Defesa Social, Paulo Rubim, e o delegado-geral de Polícia Civil, Marcílio Barenco.

Durante a solenidade, Marcílio Barenco destacou a evolução da instituição no que diz respeito a recursos humanos e materiais. Segundo a avaliação do delegado-geral, apesar dos recursos parcos, a Polícia Civil vem se reestruturando nos últimos anos, processo que teria se intensificado nos últimos três meses, período da sua gestão.

“Segurança pública só se faz com dinheiro e como os recursos são escassos, às vezes é necessário que os agentes se superem”. O atual comandante da PC disse, ainda, que a instituição vive uma fase de consolidação da sua autonomia. Barenco defendeu a reestruturação do serviço de inteligência e das delegacias como sustentáculos para a eficiência no combate ao crime.

O secretário Paulo Rubim, por sua vez, fez uma análise do perfil da Polícia Civil de Alagoas. Segundo ele, por ser uma instituição ainda jovem, é possível eliminar alguns vícios e torná-la ainda mais eficiente no combate à criminalidade.

Rubim voltou a destacar que a sociedade já sente a redução dos índices de violência no Estado e foi contundente quanto à presença de Barenco no comando da PC. “Eu sei que a sociedade confia no Barenco”, declarou.

O secretário de Defesa Social voltou a defender a extinção das Deplans, a criação de uma Central Integrada de Polícia, na região central da cidade, e investimentos no setor de inteligência da Polícia Civil.

Para o presidente da Associação de Delegados da Polícia Civil (Adepol), Antonio Carlos Lessa, há uma melhoria significativa na preparação dos policiais e agentes da Polícia Civil, mas ainda há um longo caminho a ser percorrido.

O delegado questionou a concepção atual das delegacias da capital e a falta de equipamentos para a execução do trabalho policial.

com alagoas24horas // cláudia galvão e luis vilar