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24/03/2008 00:00:00

Saúde

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A Secretaria de Estado da Saúde, por meio do Programa de Vigilância e Controle da Tuberculose realiza, realiza nesta segunda (24) atividades de mobilização referentes ao Dia Mundial de Luta Contra a Tuberculose. A partir das 8h30, na rua do Comércio, técnicos estarão distribuindo panfletos educativos e orientando a população sobre a prevenção, diagnóstico precoce e tratamento adequado da doença. A ação é em parceria com a Secretaria de Saúde de Maceió.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) registra, por ano, quase 2 milhões de mortes decorrentes da tuberculose. O agravo mata mais jovens e adultos do que qualquer outra doença infecciosa, destacando 22 países em desenvolvimento que concentram 80% dos casos. O Brasil ocupa a 16ª colocação.

“No dia 24, todo o mundo estará mobilizado na divulgação da doença como sério problema de saúde pública. Embora grave, a tuberculose tem cura. O tratamento dura 6 meses e a medicação é disponibilizado nas unidades básicas através do Sistema Único de Saúde (SUS. Se não tratada, uma pessoa com tuberculose ativa pode infectar entre 10 a 15 pessoas a cada ano”, explicou a enfermeira Marlene Lima, técnica do Programa Estadual de Vigilância e Controle da Tuberculose.

Ela lembra que os 102 municípios alagoanos vão intensificar as ações de prevenção durante toda a semana, realizando busca ativa de sintomáticos respiratórios (pessoas que apresentam tosse há mais de três semanas) e de faltosos ao tratamento.

Sintomas
A tuberculose é uma doença infecto-contagiosa causada por uma bactéria - bacilo de Koch – e é transmitida através do ar, pela tosse, espirro e fala. Tosse persistente, febre (principalmente ao entardecer), falta de apetite, perda de peso, suores noturnos, fraqueza e escarro com sangue são os sintomas da doença em sua forma pulmonar.

Para confirmar o agravo é realizado o diagnóstico laboratorial por meio da baciloscopia (exame do escarro) e cultura. A interrupção do tratamento pode ocasionar multi-resistência às drogas e evoluir para casos graves. O custo do paciente curado em situação normal, no SUS, fica em torno de R$80. Em situação de abandono e multi-resistência este valor se eleva para R$6,5 mil.

Em Alagoas, o tratamento dos pacientes que necessitem de apoio diagnóstico diferenciado é feito nas seguintes unidades de referência: hospitais Universitário e Hélvio Auto, II Centro de Saúde e Unidade Especializada do Agreste (em Arapiraca).

Casos
Dados da Sesau apontam que, em 2007, Alagoas registrou 1.184 casos novos de tuberculose, o que corresponde a 85,6% dos casos estimados. Dos 1.118 casos novos que encerraram o tratamento, o percentual de cura foi de 75%. O Ministério da Saúde (MS) preconiza como meta a cura de 85%. No mesmo período houve a notificação de 64 mortes pela doença no Estado.

Critérios estabelecidos pelo MS destacam sete municípios que concentram 60% dos casos de tuberculose. São eles: Maceió, Arapiraca, Penedo, Palmeira dos Índios, União dos Palmares, Rio Largo e São Miguel dos Campos. A capital contribui com 43,3% dos casos.

por Divulgação