Provavelmente um erro de calculo da engenharia da Caixa Econômica Federal fez com que a Empresa Fujita construísse na margem da AL-205 na Rua Juvenal Mendonça na periferia de União dos Palmares 1.781 casas do Programa da Reconstrução no valor de R$ 69.186,300, cujo conjunto residencial é chamado de ‘Nova Esperança’, no qual as primeiras ruas no sentido União/BR 104 além de uma Praça de Lazer foram localizados a menos de 15 metros de um esgoto sanitário que recebe também os dejetos de grande parte da cidade e deságua no Riacho Canabrava.
Segundo um funcionário da construtora, que conversou com a reportagem sob a condição do anonimato, ‘o erro é grosseiro e contraria as normas da Marinha a quem pertence todo sistema fluvial brasileiro, que estabelece uma distancia mínima de 50 metros para qualquer edificação ser erguida, porém, como constava na planta que a Caixa Econômica nos entregou, construímos mesmo conscientes do erro’.
A obra supervisionada e autorizada pela Secretaria de Estado da Infra Estrutura do Estado e da Prefeitura Municipal apresenta outro erro grosseiro: não existe proteção para crianças e idosos (os conhecidos ‘corrimãos’), ficando a comunidade quando as casas forem entregues sujeita a cair de uma altura de quase dois metros em local insalubre e poluído que além de disseminar doenças exala mau cheiro.
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