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05/03/2013 13:36:00

SAAE e comunidade de União dos Palmares discutem reflexos da sêca e pedem providências sobre o Rio Mundaú

SAAE e comunidade de União dos Palmares discutem reflexos da sêca e pedem providências sobre o Rio Mundaú
Secretária da Cultura, Diretor do SAAE Dr. Marcos Pedroza, Secretário da Agricultura Gustavo Pedrosa

joãopaulofarias //

fotos tribuna união

 

A estiagem que atinge União dos Palmares e a Região da Mata alagoana preocupa as autoridades do município. Na tarde desta segunda-feira, um comitê formado por secretários, professores, ambientalistas e sociedade civil, discutiu a seca que afeta o Rio Mundaú e seus afluentes, como também sugestões para reverter esse quadro alarmante.

O encontro foi articulado pelo Serviço Autônomo de Água e Esgoto – Saae e segundo o diretor da autarquia, Marcos Antonio Carrilho Pedroza, o Rio Mundaú , que é o responsável pelo abastecimento da cidade, está com o nível muito baixo, o que pode agravar a falta d’água no município.

“É fundamental ações concretas para melhorar o nível do Mundaú e evitar que ocorra falta d’água. A  união do governo municipal, entidades e da sociedade  é fundamental para salvar o nosso rio”, disse, Marcos Pedroza.

Segundo as falas dos presentes, um dos grandes problemas do Rio Mundaú e seus afluentes são os constantes crimes ambientais praticados contra os mananciais.

Além desses problemas, o represamento e a retirada da água para irrigação, desvios e extração de areia agravam ainda mais a situação do rio. E o pior, o assoreamento das margens, por falta de mata ciliar.  A situação é grave em vários trechos do rio, desde Pernambuco, onde nasce, dizem os participantes da reunião.

Para a coordenadora da Sala Verde Serrana dos Quilombos, Departamento de Educação Ambiental da Secretaria de Educação, Aparecida Lopes, é fundamental a reativação do Conselho Municipal de Meio Ambiente e um maior trabalho educativo nas escolas. “O Conselho tem que ser forte e comprometido, com pessoas que realmente participem e atuem”, disse Aparecida.

Um diagnóstico da situação do Mundaú, desde sua nascente, seria uma das formas de avaliar a gravidade do manancial e trabalhar para salvá-lo, defendeu a secretária de Cultura, Genisete Sarmento.

Diversas propostas surgiram nessa primeira reunião:  a primeira será uma visita técnica do grupo às margens do Rio Mundaú, desde União dos Palmares até próximo à sua nascente em Garanhuns, no Estado de Pernambuco. Logo após um relatório será montado e apresentado na próxima reunião do grupo, no dia 11 de março.


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