Policiais do 5º Batalhão da Polícia Militar (5º BPM) e a guarnição da Polícia Civil foram acionados, agora há pouco, para registrar mais um assassinato na periferia de Maceió. A vítima, Edwin Romero Negrete, foi atingido por vários disparos de arma de fogo, dentro do próprio carro. O crime ocorreu na Rua Maria de Fátima, próximo a Panificação São Judas tadeu, em frente ao colégio Universo do Saber, no Feitosa.
De acordo com testemunhas dois homens não identificados, que ocupavam uma moto Twister, amarela, foram os responsáveis pelo homicídio. O que estava no caronona efetuou os disparos contra Negrete, logo após este ter entrado no carro, um Escort de cor prata e placa MUR - 8933.
Informações preliminares dão conta que Edwin tinha aproximadamente 39 anos, era boliviano, e estava radicado em Alagoas há pelo menos 15 anos. Ele residia em Barra Nova, Marechal Deodoro, era casado e tinha um filho de 13 anos.
Ainda de acordo com informações passadas por um amigo da vítima, Leonardo Byernes, Negrete trabalhava como programador de internet, e seu trabalho era com visitas. Sua esposa era quem gerenciava, da própria casa do casal, um provedor, Paradise, o qual ele era dono.
"Estava na casa de uma amiga quando recebi um telefonema dele, dizendo que estava vindo me encontrar para pegar o controle remoto de um portão eletrônico de sua casa, que ele havia esquecido comigo há três dias", contou Leonardo Byernes, que além de amigo trabalhava com Negrete, já há dois anos.
Byernes contou ainda que quando Negrete deixou sua casa, havia recebido um telefonema de uma pessoa que não sabe identificar. "O Negrete disse para essa pessoa que já estava chegando. Ele pegou o controle e saiu", informou Leonardo Byernes, que possui uma lan house, Black Games, no Feitosa.
Byernes disse que conheceu Negrete, quando ainda era criança, através de seu pai, que também trabalhava com programação de rede de internet. "Ele era uma pessoa sensacional, muito amigo e solícito", declara o amigo Leonardo.
Neste momento, os policiais trabalham com o apoio das equipes do Instituto Médico Legal (IML) e do Instituto de Criminalística (IC) para os procedimentos de praxe.
com alagoasagora.com.br // cláudia walkíria e yela-diane