O Diário Oficial do Estado traz nesta segunda-feira, 9, a publicação do despacho no qual a desembargadora Elizabeth Carvalho do Nascimento se averba suspeita para decidir sobre o afastamento dos deputados indiciados pela Operação Taturana, da Polícia Federal, da mesa diretora da Assembléia Legislativa de Alagoas.
Além da desembargadora, mais quatro integrantes do Tribunal de Justiça de Alagoas haviam averbado suspeição, são eles: os desembargadores Washington Luiz, Estácio Gama, Juarez Marques e James Magalhães, este último após solicitação do Ministério Público Estadual.
Na justificativa, a desembargadora alega o impedimento baseado no Artigo 134, inciso V. Neste caso, o processo deverá ser redistribuído entre os juízes da 2ª Câmara Cível. Destes, o único que não se averbou suspeito foi o desembargador Antonio Sapucaia.
O agravo de instrumento, encaminhado ao presidente do TJ, desembargador José Fernandes de Hollanda Ferreira, pelo Ministério Público Estadual, foi subscrito pelo procurador-geral de Justiça substituto, Dilmar Camerino, e pelos promotores do Grupo de Combate às Organizações Criminosas (Gecoc) e da Fezanda Pública, e pede o afastamento dos deputados, o bloqueio dos bens, a suspensão do pagamento de servidores integrantes da folha 108, além da requisição da folha de pagamento dos últimos cinco anos.
Enquanto o agravo não é julgado pelo pleno do Tribunal de Justiça, os seis deputados integrantes da mesa diretora seguem afastados das suas funções.