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09/03/2008 00:00:00

Interior

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A decisão da Superintendência Municipal de Transporte e Transito – SMTT de Palmeira dos Índios em tornar a Avenida Vieira de Brito em mão única está sendo considerada arbitrária por comerciantes e grande parte da população de Palmeira dos Índios. Caso a decisão seja colocada em prática os comerciantes temem prejuízos pelo fato da diminuição do movimento na principal via de acesso à cidade para quem vem de Arapiraca, Igaci, Quebrangulo além de inúmeras comunidades rurais.

De acordo com a modificação definida pela administração, a movimentação na principal avenida é apenas saindo da cidade fato que poderá diminuir o movimento e consequentemente contabilizar prejuízos para os comerciantes. Cerca de 70% do comércio de Palmeira dos Índios está concentrado na Avenida Vieira de Brito.

Os comerciantes acreditam que o prefeito Albérico Cordeiro (PHS) estaria cedendo a vontade de um empresário proprietário da Macro Construção, a maior empresa da avenida. A empresa ocupa grande parte da Vieira de Brito em horário comercial com cargas e descargas provocando muitos problemas no transito. Uma parceria entre a Prefeitura de Palmeira dos Índios e a empresa segundo os comerciantes, garante ampla liberdade para os veículos pesados que não são multados pela SMTT segundo os comerciantes.

A decisão da Prefeitura de Palmeira dos Índios já foi anunciada e deve ser iniciada neste mês de março. No documento a SMTT enumera 12 motivos para a mudança. Os comerciantes consideram que a decisão foi arbitraria, não houve uma consulta prévia sobre as mudanças.

Os motivos alegados pela SMTT para a mudança são: proporcionar maior número de vagas para estacionamentos; Melhorar as condições de segurança para carga e descargas; Proporcionar maior segurança para embarque e desembarque de passageiros, além de diminuir os índices de ruídos na avenida.

Os comerciantes da Avenida Vieira de Brito vão promover ainda esta semana uma grande manifestação contra a medida imposta pelo prefeito Albérico Cordeiro.

com alagoas24horas.com.br // roberto gonçalves