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Maceió
10/10/2012 09:37:10

Uso de drogas e sexo são praticados ao ar livre no bairro do Feitosa

Uso de drogas e sexo são praticados ao ar livre no bairro do Feitosa
Usuários se escondem da câmera

primeiraedição //

marcio andrei

 

O uso de drogas vem aumentando de forma descontrolada em todo o Brasil, porém, a atuação desinibida por grupos, seja pela manhã, tarde ou noite, vem preocupando a sociedade em âmbito geral. No bairro do Feitosa, mais especificamente na Avenida Penedo de frente ao Motel Reencontro, próximo a Rodoviária de Maceió, a população se diz preocupada com o crescente uso de substâncias entorpecentes por um grupo de até 15 pessoas.

 

A situação no bairro não é uma das melhores. De acordo com um dos comerciantes do local, o empresário Antônio A.C, tudo começou com duas garotas nas proximidades da Escola Estadual Professor Pedro Teixeira de Vasconcelos, perto da Rodoviária, há aproximadamente quatro meses. “Eram duas garotas, não sei ao certo se são menores, mas, tinham uma aparência agradável e não suspeitavam sobre o uso de drogas. Com o passar do tempo elas ficaram com a aparência desgastada e, do nada, formaram o grupo”, disse Antônio.

 

Outro fato preocupante, além do aumento do grupo, são as atitudes do bando em aproveitar a situação e passar a praticar sexo em plena luz do dia, isso com o auxílio de papelões para despistar os mais curiosos. “Eles não ficam apenas no uso do crack e da maconha, também praticam sexo, seja pelo dia, tarde ou noite. Ainda bem que até o momento não apresentaram atitudes de violência, mas, onde existe drogas a violência em breve também vai fazer parte do ambiente, é preocupante!”, opinou o empresário.

 

Para alguns comerciantes da área uma denúncia às autoridades seria o bastante para acabar com proliferação da desagradável situação, porém, infelizmente, uma atitude que coíba os usuários parece ainda estar longe de acontecer. O próprio empresário Antônio A.C, já testemunhou há três semanas policiais fazendo apreensão de drogas e prendendo integrantes do grupo, contudo, foram liberados no dia seguinte, voltando ao mesmo local e a praticar os mesmos atos. “Tem jeito não, a polícia passa olha e não faz nada, quando fez, no dia seguinte os infratores foram liberados. Vejo sempre uma das meninas acordar em frente ao meu ambiente de trabalho e, de imediato ascende um cigarro de maconha, desta forma se levanta e vai ao ponto de encontro”, finalizou Antônio A.C.

 

A reportagem do Primeira Edição tentou entrar em contato com o delegado Jobson Cabral, titular da Delegacia de Repressão ao Narcotráfico (DRN), durante a tarde de desta terça-feira (9), mas não obteve retorno.