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Cidade
10/10/2012 16:19:44

Mãe assassina do bebê achado quase degolado no lixão de União é presa e confessa crime a PC

Mãe assassina do bebê achado quase degolado no lixão de União é presa e confessa crime a PC
Furos nas costas e pescoço do bebê foram provocados por tesoura

A equipe do Delegado Valdecks Pereira da Regional de União dos Palmares prendeu na tarde desta terça feira (09) a domestica Aline da Silva Santos de 22 anos de idade, residente em um bairro periférico da cidade, no quilometro zero da rodovia AL-205 (que interliga União dos Palmares e Santana do Mundaú), após concluir uma investigação sigilosa sobre o assassinato de um bebê recém-nascido encontrado por catadores de lixo na manhã do dia 25 de setembro deste ano, por volta das onze e trinta horas, envolto em uma camisa no meio aos dejetos despejados pela caminhão coletor, cujo crime chocou a comunidade local e obteve repercussão em todo estado.

Sobre este caso, um agente envolvido nas investigações disse à imprensa que a apuração do crime foi iniciada imediatamente após a OC tomar ciência do fato, com um levantamento minucioso das gestantes da região do próprio lixão, onde nenhum vestígio foi encontrado; em seguida, nos órgãos de saúde do município como postos de saúde, maternidade, agentes de saúde, até que um subsidio importante foi colhido com o depoimento do condutor do carro coletor de lixo da prefeitura a partir de quando ficou mais ou menos estabelecido onde o caminhão coletor trabalhou na manhã em que o cadáver do recém-nascido foi encontrado.

Outro detalhe importante e esclarecedor para o hediondo infanticídio foram às perfurações que o cadáver apresentava na região das costas e no pescoço, que poderiam ter sido causados pelo aparelho triturador do caminhão, mas como o lixo coletado na ocasião foi pouco, não houve necessidade do uso do triturador, o que levou a polícia a conclusão de que as perfurações e o profundo corte no pescoço que quase o degolou foram provocadas por um instrumento perfuro cortante como faca.

De posse dos indícios que incriminavam a mãe assassina inclusive do local da sua provável residência, não foi difícil localizar a criminosa. Com o inquérito concluído, Dr. Valdecks solicitou a prisão preventiva da até então acusada ao Juiz da Terceira Vara de Justiça de União dos Palmares (Vara do Crime) Dr. Antonio Rafael Wanderley Casado da Silva que após uma analise das peças do inquérito decretou a prisão preventiva da acusada, que trazida a Delegacia Regional confessou com detalhes a barbárie que cometeu.

Segundo o depoimento frio da mulher no cartório da Regional, a gravidez foi indesejada desde o inicio pelo fato do pai da criança não assumir a paternidade o que causou temor da criança não ser aceita pelos pais da assassina que utilizou vários artifícios para esconder a gestação até o momento em que a criança nasceu sem nenhuma assistência médica no banheiro da residência da família. ‘Após o parto, o menino começou a chorar muito, fato que poderia chamar a atenção dos meus pais’ afirmou a acusada.

‘Para que ele se calasse (referindo-se ao bebê), com a mesma tesoura que cortei o cordão umbilical, furei por diversas vezes as costas dele. Parece que foi pior, pois a cada estocada, o menino gritava mais, até que resolvi silencia-lo de vez cortando-lhe a garganta, a partir de quando finalmente ele se calou porque já estava morto’ disse Aline que também confessou estar arrependida do ato cometido contra um inocente indefeso.

Na Delegacia, os pais da mulher assassina que pediram para ter a identidade preservada mesmo por medida de segurança, confirmaram ao Delegado que desconheciam a gestação da filha, mas se tivessem tomado conhecimento, assumiriam a criação do menino, mesmo sendo uma família humilde.

Em seguida a confissão de Aline da Silva Santos, agentes da PC de União sob o comando do Chefe de Expediente Janio levaram-na ao presídio feminino em Maceió onde já se encontra presa a disposição da Justiça e responderá aos crimes que praticou contra seu próprio filho tipificados, segundo Dr. Valdecks Pereira como ‘Homicídio Qualificado e Ocultação de Cadáver’, podendo, caso seja condenada ficar até 30 anos presa.

antonioaragão //

 

 


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