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plinio lins
O governador Teotonio Vilela soube da falência do Grupo João Lyra quando participava, à tarde, do lançamento do programa Juventude Viva, do governo federal, no Centro de Convenções.
“Soube agora”, disse o governador, emendando, depois de uma pausa: “Não é uma boa notícia”. Segundo o governador, as usinas do grupo em Alagoas (Laginha, Uruba e Guaxuma) não começaram a moagem da safra deste ano, “e não devem moer, pelo que me foi informado”.
“É um grupo grande, emprega muita gente, o impacto [da falência] na vida de Alagoas é forte”.
Indagado sobre o que o governo do Estado pode fazer diante do problema, Vilela respondeu que é muito pouco. “O poder do governo, num caso como este, é muito limitado. A Justiça nomeia um interventor, que vai lidar com os credores e os empregados”.
“É lamentável e preocupante”, insistiu o governador. “Os empregos precisam ser preservados”, concluiu.