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milton rodrigues
A greve dos médicos legistas chegou ao fim nesta terça-feira (25), após uma reunião entre representantes do Sindicato dos Médicos (Sinmed) e o Governo do Estado. A paralisação que durou quatro dias chegou a um ponto insustentável na tarde de ontem quando o presidente da Sinmed, Wellington Galvão, foi preso sob ordem judicial.
A reunião terminou com o compromisso por parte dos sindicalistas de retornar ao trabalho, um aumento salarial para R$ 3500 e a promessa do Governo do Estado em reformar o prédio do Centro de Ciências Biológicas (CCBi) dentro de um prazo de trinta dias para que possua auxiliar os trabalhos desenvolvidos dentro do Instituto Médico Legal (IML). A direção do Sinmed chegou a divulgar fotos para a imprensa que mostram a situação precária vivida pelos profissionais dentro da unidade.
“A reunião foi proveitosa e atendeu as exigências da categoria”, afirma Wellington Galvão. O sindicalista informou que os médicos legistas voltam a trabalhar tanto na capital como no interior (Arapiraca). Os exames de corpo de delito voltam a ser realizados no Hospital Sanatório.
Situação crítica
Ainda na manhã de hoje os médicos da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros se reuniram com membros da Perícia Oficial para desempenharem funções de perícias no IML. A medida emergencial foi adotada pelo Conselho Estadual de Segurança (Conseg) caso não houvesse negociação com o Estado. Depois da decisão, os serviços foram suspensos.