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22/01/2008 00:00:00

Brasil

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Há tempos a imprudência no trânsito faz vítimas. Mas a culpa não é apenas de motoristas. Os pedestres também mostram que a segurança nem sempre vem em primeiro lugar. Após dez anos de implantado o Código Nacional de Trânsito, o número de vítimas continua alto.

O país perde, por ano, quase R$ 30 bilhões com acidentes de trânsito. Algumas regras foram incorporadas ao nosso dia-a-dia, como o uso do cinto de segurança. Mas outras continuam sendo ignoradas. Pouca gente lembra que o código é para motoristas e pedestres.

A passarela existe, mas em uma das principais avenidas de São Paulo, os pedestres preferem se arriscar. "É perigoso, mas é muita volta para chegar do outro lado”, justifica uma mulher. Até um policial militar pula a grade de proteção.

 Perigo

O código de trânsito brasileiro, também conhecido como Código Nacional de Trânsito estabelece normas para pedestres, motoristas e motociclistas. Mas, dez anos depois de implementadas, algumas regras fundamentais para a segurança não são seguidas.

"A grande maioria usa o cinto de segurança no banco da frente, mas não usa no banco de trás. Uma freada brusca joga a pessoa do banco de trás para cima do banco da frente. O cidadão do banco de trás pode matar o que está na frente, ainda que esse da frente use cinto de segurança", diz o presidente da Associação Nacional de Transportes Públicos, Ailton Brasiliense. 

 Taxa de mortes caiu

Segundo a Associação Brasileira de Medicina do Trânsito (Abramet), após a entrada do código, a taxa de mortes em acidentes no país caiu 32%. Mas a média anual continua alta: são 35 mil mortes e 400 mil pessoas ficam feridas.

“Falta muito ainda para aplicar. Estamos longe, o cidadão sente mais aquilo que lhe toca na parte monetária, no bolso, mas tem muita coisa na parte de educação no trânsito, e conscientização de que está correndo risco”, alerta o secretário-geral da Abramet, Alberto Francisco Sabbag.

com G1