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22/01/2008 00:00:00

Polícia

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Os policiais do Tático Integrado de Grupamento de Resgates Especiais (Tigre) cumpriram na manhã de hoje, cerca de 20 mandados de prisão, busca e apreensão de pessoas que tiveram participação no seqüestro da servidora pública, Julliane Ferreira Pinto,31.

Na operação quatro mulheres e um homem foram presos. Outros dois homens conseguiram fugir. Os cinco acusados, Priscila Maria Calheiros Cerqueira, Maria Luciene dos Santos Silva, Maria Lúcia dos Santos, Jeliane dos Santos e José Augusto, conhecido como Joaquim fizeram, na manhã de hoje, o exame de corpo e delito no Instituto Médico Legal Estácio de Lima.

De acordo com as primeiras informações, as mulheres são parentes do taxista Jardeilson dos Santos Silva, 27, preso no último domingo, na cidade de Porto Real do Colégio, acusado de ser o líder do bando que seqüestrou a funcionaria pública. José Augusto também é taxista. Elas foram presas no bairro da Chã da Jaqueira e conduzidas para a sede do Tigre, no Farol, onde devem prestar depoimento para a polícia.

O delegado Flávio Saraiva não quis passar detalhes sobre a prisão, mas, confirmou a operação.

Seqüestro

Julliane Ferreira Pinto, foi seqüestrada por quatro homens fortemente armados, na noite de domingo (13), quando sai da casa de uma amiga na parte alta da cidade. A jovem foi libertada na quarta-feira, dia 16, em Rio Largo. Os familiares pagaram o resgate, mas preferiram não revelar o valor.

Os bandidos teriam rendido a servidora e a levado junto com o seu veículo, um Celta de cor preta e placa MVB-9045, próximo a sua residência, no Conjunto Acauã, quando foi abordada pelos seqüestradores. A amiga que estava com ela não foi levada. O irmão da vítima, J.F. (34), recebeu ligações onde um homem pedia um resgate de R$ 50 mil.

Segundo relatos de familiares Julliane chegou em casa bastante nervosa. Julliane contou para seus familiares que durante os dias de cativeiro ficou ao relento, sentada em um tapete. “Ela disse que nem conseguiu comer nem dormir. Que durante todo o tempo em que ficou nas mãos dos bandidos ele permaneciam encapuzados. Entretanto, não realizaram maus tratos e deixaram com que ela falasse duas vezes com os familiares. A comida servida era sempre sanduíche, biscoitos e frutas”, disse um dos familiares.

com alagoasagora.com.br // láyra santa rosa

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