Frio, diabólico ou assassino profissional? Qualquer definição será insuficiente para o jovem Carlos Manoel da Silva, de apenas 19 anos. Na madrugada de domingo para segunda-feira (14), ele, o irmão menor, um amigo e a namorada do irmão cometeram um crime que vai ficar na história de São Luiz do Quitunde. Eles assassinaram Josivaldo José dos Santos, de 25 anos.
Segundo o relato do frio assassino, que está preso na delegacia da cidade, ele estava em casa, na fazenda Pindoba, quando Josivaldo chegou e pediu pra entrar. “Ele já estava lombrado e pediu pra queimar um baseado, eu disse a ele que fosse fumar lá fora”, disse no relato inicial o frio assassino.
Josivaldo teria tentado matar o amigo de Carlos Manoel, o jovem apenas conhecido por Thiago. “Ele pegou a faca de serrar pão, que não tem ponta, eu fui defender o meu amigo”, disse Carlos Manoel. Depois que tirou o amigo da briga, ele pegou a mesma faca e passou no pescoço da vítima. “Dei um corte muito fundo no pescoço dele, tá ligado? Saiu muito sangue, depois dei várias furadas no peito e na barriga”, conta com frieza o assassino.
Carlos Manoel, que era evangélico, disse ainda que depois de tudo ficou pensando como tirar o corpo de dentro de casa. Tramou tudo junto com o irmão o menor H.P.S., de 17 anos, o amigo Thiago e a namorada do irmão, conhecida como Patrícia. “Já era quase meia noite e a gente não sabia o que fazer, quando foi uma hora da madrugada eu e o meu irmão pegamos o corpo de levamos para as canas, deixamos lá e na segunda-feira (14) à noite eu voltei ao local do crime", explicou.
Na volta, Carlos Manoel levou uma garrafa pet de refrigerante com gasolina. “Eu cortei a cabeça dele com um facão para ninguém reconhecer, depois enterrei longe do corpo e depois joguei gasolina e toquei fogo no corpo”, afirmou.
Na delegacia, estão presos Carlos Manoel da Silva, réu confesso, e o irmão menor H.P.S., de 17 anos, que - segundo o assassino - foi quem comprou gasolina num posto de combustível.
O delegado da cidade de São Luiz do Quitunde, Kelmen Vieira de Oliveira, vai começar a ouvir as testemunhas nesta quarta-feira. Com a greve da polícia civil, os peritos da Polícia Federal estiveram no local fazendo os levantamentos.
com alagoas24horas.com.br