Enquanto comissão técnica e jogadores do CRB se preparam para disputar o título do Campeonato Brasileiro da Série C, o departamento jurídico do Galo elabora uma maneira de evitar a perda do estádio Severiano Gomes Filho que vai a leilão no dia 2 de dezembro, em função de uma dívida trabalhista reclamada pelo ex-jogador do Galo Gelásio Orsi Júnior. O valor da dívida exigida por Gelásio, que atuou no time regatiano em 2002, é de R$ 167, 443.55.
De acordo com o processo de nº 0108900-19.5.19.0002 do Tribunal Regional do Trabalho da 19ª Região (TRT-19), o estádio da Pajuçara está avaliado em R$ 9.24 milhões. O leilão está marcado para ser realizado às 9h, no auditório do TRT-19, na avenida da Paz, no Centro.
O vice-presidente jurídico do Galo, Antônio Almeida de Oliveira, considera difícil suspender o leilão do patrimônio regatiana, mas não impossível. Antônio Almeida garantiu que o processo que tramita no TRT-19 possui “falhas” sendo, assim, possível anular a ação.
Além de encontrar o que classifica de “falhas e nulidades” no processo, o dirigente regatiano diz ter “remédios jurídicos”, que podem evitar o leilão. De acordo com Antônio Almeida, o estádio da Pajuçara é composto por terras e benfeitorias, e segundo ele, o laudo da ação judicial não avalia estes valores. “Acredito encontrar brechas jurídicas e acharei medidas para suspender o leilão”, disse.
O vice-jurídico do Galo contou ainda que se reunirá com o presidente-executivo do CRB, Marcos Barbosa, para obter informações sobre o estádio da Pajuçara para fazer sua petição para suspender o leilão. “Aguardo o presidente (Marcos Barbosa) para receber diretrizes e desenvolver a peça jurídica para cancelar o arremate”, afirmou.
Ainda conforme o dirigente regatiano, o decreto publicado pela Prefeitura Municipal de Maceió transformando o estádio em um bem de utilidade pública expirou.
primeiraedição //
marcelo alves