Surge nova modalidade de delinqüencia juvenil em União: estudantes rivais brigam nas ruas cidade

Uma denuncia chegada a redação deste informativo com a solicitação da omissão da identidade do(a) denunciante dá conta de que a cada dia aumentam os duelos entre os estudantes das escolas públicas e particulares de União dos Palmares, cujos enfrentamentos têm como local preferido pelos “gladiadores” o Loteamento Jaguaribe no centro da cidade.

A mesma fonte informou que as brigas são acertadas por grupos rivais que se formam nos intervalos das aulas através da internet ou dos telefones celulares dos alunos. No primeiro caso, de preferência é são utilizadas as lan-houses que proliferam por toda a cidade e são difíceis de serem localizadas pelas autoridades.

“Graças a Deus ainda não houve vitimas a lamentar, mas parece que os adolescentes fazem questão de resolver suas questões usando métodos idênticos aos que são exibidos nas estações de TV ou através dos vídeos-games postos a disposição das pessoas inclusive de menores sem a menor censura” disse o informante.

“Os professores devem ser isentados de culpa porque os delitos se dão fora das escolas e parece que não existe na legislação escolar nada que inclua algum ensinamento pedagógico no sentido de evitar esta nova modalidade de comportamento que cria futuros delinqüentes e está sendo presenciada com tristeza pelas famílias tradicionais de União dos Palmares” disse o(a) queixoso(a) com os olhos marejados de lágrimas.

Nas ruas, a comunidade parece ignorar o fato que foi comprovado por uma universitária na semana passada no local predileto pelos rapazes e moças para os “duelos”. Ela afirmou que tanto os meninos como as meninas se dividem em grupos e brigam trocando socos, pontapés e sanafões. “A violência destes jovens caracterizam a falta de educação e da falta de Fé das famílias responsáveis pela educação de nossos futuros sucessores” disse a moça, que concluiu afirmando estar envergonhada com o fato registrando nas ruas da cidade, outrora tida com pacata e famosa por preservar suas tradições e respeito aos semelhantes.

Nenhuma autoridade policial tem conhecimento do fato segundo apurou A TRIBUNA.