Um fato pouco comum foi registrado na tarde deste sábado (30) pela equipe do Delegado de Branquinha e Murici Dr. Gustavo Pires de Carvalho, mas de plantão na Regional de União: o servente de pedreiro João Francisco Alves do Nascimento de 45 anos de idade e residente na Rua Ângelo Martins 84 no Bairro da Jatiúca, em Maceió foi preso quando tentava conseguir um B.O. no cartório da Delegacia Regional que registraria um acidente de moto ocorrido em janeiro deste ano “para que eu possa procurar meus direitos e receber a indenização disse o homem que não permitiu ser fotografado.
Ao proceder ao levantamento da ficha do queixoso, o escrivão Flávio de Souza Wanderley verificou no arquivo de dados da Secretaria de Defesa Social que existia contra João Francisco um Mandado de Prisão Preventiva expedido pelo Dr. Geraldo Cavalcante Amorim desde o ano de 2004 determinando seu recolhimento ao Baldomero Cavalcanti por ser o aludido senhor incurso no art. 121 do Código Penal Brasileiro (Homicídio) conforme o Processo 0002934.10.1994.8.02.0001 que está em aberto naquela Vara.
A noticia da prisão logo chegou ao conhecimento da comunidade e para surpresa do Dr. Gustavo, no inicio da noite, um acontecimento inesperado: chegou a Delegacia procurando saber de noticias de seu pai uma senhora com 31 anos de idade acompanhada da mãe que contou uma história comovente: seu pai no caso o acusado João Francisco Alves deixou sua mãe há 30 anos passados quando ela, que preferiu omitir seu nome, tinha apenas um mês de idade.
“Meu pai largou a família em Santana do Mundaú onde moramos até hoje quando eu tinha apenas um mês de idade e levou consigo um irmão mais velho, e agora o encontro nestas circunstancias” disse a mulher em lágrimas.
“Acredito que com a prisão do acusado, o procedimento que deverá ser adotado pelo Delegado Regional Titular Dr. Antonio Nunes será recambiar o preso para Maceió para os procedimentos de praxe” informou o Dr. Gustavo Pires de Carvalho que tem na equipe como chefe de expediente Ivanildo, o escrivão Flávio Souza e os agentes Edvaldo, Andrei, Jerônimo e João Freire.
antonio aragão //
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