Os enfermeiros do Programa Saúde da Família (PSF) realizaram um ato público, na manhã desta segunda-feira (24), em frente à sede da Associação dos Municípios Alagoanos (AMA). O objetivo dos profissionais da saúde é entregar um documento na entidade com todas as reivindicações da categoria. Hoje, os enfermeiros realizam ainda uma paralisação de advertência por 24 horas.
No documento, de acordo com a presidente do Sindicato dos Enfermeiros de Alagoas (Sineal), Renilda Barreto, entre as reclamações da categoria estão as condições de trabalho, implantação da insalubridade, além do principal ponto que é o reajuste salarial que eles pleiteiam, assim como os médicos do PSF.
Renilda Barreto explica que a maioria dos enfermeiros tem como salários-base apenas R$ 1.300,00, o que é considerado um valor baixo já que são profissionais que trabalham diretamente com os pacientes.
“O salário médio recebido gira em torno dos R$ 3 mil. Como os médicos querem receber esse aumento, achamos justo que isso aconteça também para outros profissionais da saúde”. A ideia dos enfermeiros é que exista um tratamento igualitário para os agentes de saúde do PSF em Alagoas.
Os enfermeiros esperam ser recebidos na AMA, pelo presidente da associação, Abrahão Moura. O documento será encaminhado ainda aos secretários municipais de saúde, e uma cópia enviada ao Ministério da Saúde, em Brasília.
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anna cláudia almeida e jhonatas maresia