O julgamento do ex-tenente-coronel Manoel Francisco Cavalcante e do irmão dele, ex-soldado Marcos Cavalcante, acusados no assassinato do ex-cabo José Gonçalves, foi adiado. O julgamento, pelo Tribunal do Júri da 7ª Vara Criminal de Maceió, estava marcado para esta quarta-feira (19), no Fórum da Capital.
O juiz Maurício Breda, que presidirá o julgamento, explicou ao Tudo na Hora, no final da tarde, que o novo advogado de Manoel Cavalcante – ele estava sem defensor – pediu adiamento por alguns dias, para que pudesse estudar os processos. “Eu deferi, em nome do amplo direito de defesa”, informou Breda.
O julgamento foi remarcado para a próxima terça-feira, dia 25, a partir das 7h30, “sem possibilidade de novo adiamento”, conforme ressaltou o magistrado.
Manoel Cavalcante e seu irmão serão os dois primeiros a sentar no banco dos réus perante o Júri Popular pelo assassinato do ex-cabo Gonçalves, ocorrido em 1996 num posto de combustíveis da Via Expressa, onde a vítima foi fuzilada.
No total, são 11 os acusados do crime que deverão ir a julgamento. Manoel Cavalcante é réu confesso e espera obter o benefício de redução da pena por delação premiada. Ele revelou nomes de outros participantes diretos e apontou, como mandantes do homicídio, os deputados estaduais Antônio Albuquerque e João Beltrão e o ex-deputado Francisco Tenório.
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