Ferro denuncia falta de segurança e deputados criticam Educação

Com a pauta ainda trancada em razão da não apreciação dos vetos do Poder Executivo a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2012, a sessão desta quinta-feira, 22, foi marcada por discursos na Assembleia Legislativa de Alagoas, a maioria criticando o decreto, anunciado ontem pelo governador Teotônio Vilela Filho (PSDB), de emergência administrativa na Educação do Estado.

O deputado Cícero Ferro comparou o estado de urgência anunciado pelo governo ao que já aconteceu na área de segurança pública, “quando as delegacias eram reformadas e os presos fugiam, mostrando que nada havia sido feito”, e aproveitou para denunciar que um vereador do município de São José da Tapera está sendo ameaçado de morte: "Não existe nada de segurança nesse Estado", criticou.

Em seu pronunciamento, o deputado Judson Cabral (PT) questionou a decretação de situação de urgência na Educação, uma vez que ela abre caminho para a realização de obras sem licitação. "É estranho que um governo descubra depois de cinco anos que a educação precisa de investimentos. Isso é descaso ou negligência", afirmou.

Os deputados João Henrique Caldas e Olavo Calheiros também criticaram duramente a demora do governo para iniciar as reformas emergenciais na área. Em outro aparte, o deputado Isnaldo Bulhões chegou a propor que a bancada de oposição discuta o assunto e, se for o caso, tome providências.

Já Ronaldo Medeiros (PT), foi além, afirmando que não só a educação, mas a segurança e a saúde também estão em estado de urgência.

O líder do governo na Casa, deputado Edival Gaia (PSDB), disse que não entendia a postura da oposição: “Porque pede ação do governo e quando o Executivo toma uma atitude, há críticas", ironizou.

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vanessa alencar - Fonte sessão pública