Depois do megaprotesto realizado nessa quarta-feira (21), que fechou rodovias federais e estaduais por mais de sete horas, os transportadores complementares ameaçam um novo movimento nos próximos dias, caso o Governo não acene que vai atender reivindicação da categoria.
“Se não houver avanço, faremos um protesto ainda maior. Não adianta chamar o Bope”, disse o presidente da Cooperativa do Transporte Complementar de Alagoas (Coopervan), Marcondes Prudente.
Segundo Prudente, as regras impostas para a licitação do transporte, processo previsto para o mês de novembro pela Agência Reguladora de Alagoas (Arsal,) excluem a cooperativa. O presidente denunciou que durante o protesto, policiais militares feriram um transportador com bala de borracha, após da detonação de uma bomba de efeito moral. “A licitação fere o princípio da igualdade ao excluir trabalhadores que atuam há anos nessa atividade. A informação que temos é de que o edital não será modificado”, acrescentou.
O representante da Coopervan anunciou que vai entrar com mandado de segurança contra decisão da Arsal e que os trabalhadores devem continuar à espera de uma definição. Aguardaremos até o final do mês, do contrário não tem jeito. “Quem está atuando no sistema pode ser eliminado do processo licitatório”, disse Prudente. Cerca de mil transportadores estão regularizados junto à Arsal e atuam em Alagoas.
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regina carvalho