‘Alemão’ com crimes em São Paulo e Minas Gerais é preso em União

Na manhã deste sábado, 17, foi preso em União dos Palmares por policiais do 2º Batalhão um homem portando uma pistola de calibre 380. Na hora da prisão, ele apresentou nome falso com o intuito de não ser identificado pelo sistema  Infoseg ( de banco de dados a nível nacional) utilizado pelas polícias, mas, a verdade veio à tona neste domingo, 18.

O que os militares não sabiam era que o “Alemão” na verdade se tratava deJosé Cláudio da Silva, que completa 34 anos no próximo dia 23, com crimes em Minas Gerais e São Paulo, o mesmo que já estava na mira dos policiais civis da delegacia de Murici, onde seus pais moram.

Assim que ele foi entregue na Delegacia Regional de União dos Palmares, cujo delegado plantonista, coincidentemente, é Gustavo Pires de Carvalho, titular de Murici, surgiu a desconfiança de que se tratava da mesma pessoa monitorada por sua equipe. O delegado fez contato com o chefe de serviço, agente Osvaldo Bitencourt, e tomou a decisão de procurar os pais de “Alemão” para saber sua verdadeira identidade.

“Falei com o pai dele e passou o verdadeiro nome. Quando fiz a pesquisa estava lá o histórico com suas passagens em São Paulo e Minas. Agora, o delegado da Regional deve entrar em contato com a Justiça dos dois estados para ver as providências que deverão ser tomadas”, declara Pires de Carvalho.

Pelo menos em Minas Gerais, o delegado constatou pelo Infoseg que há três processos em desfavor de José Cláudio, por assalto. Em São Paulo também.

“Ele acabou confessando ter um homicídio em 2002, em São Paulo, mas que teria cumprido parte da pena. Só que nos dois estados era para ficar se apresentando, já que estava na condicional. Ele fugiu de Minas, cometeu crimes em São Paulo, onde também não se apresentou, e veio embora para Alagoas. Como houve a condenação, tudo foi transitado e julgado não pode ser liberado agora por porte ilegal de arma mediante pagamento de fiança”, ressalta o delegado Gustavo Pires.

Segundo o agente Bitencourt, em Murici houve a informação de que  “Alemão” teria homicídios no local e estaria direcionando as atividades escusas para o tráfico de drogas.
 

"Estávamos fazendo levantamentos e tentando flagrá-lo, já que existiam denúncias, inclusive, de que estaria andando com uma pistola. Em uma operação, ele escapou. Mas, quando o delegado me falou da prisão tinha convicção de que era a pessoa apontada", afirma o chefe de operações.