antonio aragão //
Populares ligaram para o 2º BPM no inicio da manhã deste domingo (18) para informar que na confluência das Ruas Alonso Costa Pereira e Edvar Lopes Cavalcante no Bairro Roberto Correia de Araujo na periferia de União dos Palmares, mais precisamente embaixo de uma palafita se encontrava o corpo do adolescente J.A.S.C. vulgo ‘Toto’ de 16 anos de idade, residente na Rua Alonso Costa, morto à facadas.
Uma equipe do PELOPES conhecida como “Alfa” se deslocou ao local, verificou a veracidade da informação, isolou a área e comunicou o fato ao Delegado de Branquinha Dr. Gustavo Pires de plantão na Regional de União dos Palmares que mandou para a ocorrência o local o chefe de operações Ivanildo Barbosa, e os agentes Audenis e Jeronaldo que colheram alguns depoimentos e arrolaram testemunhas, tendo o Escrivão Flávio dado inicio ao inquérito que será presidido pelo Delegado Regional Dr. Antonio Nunes titular da 11ª DRP.
No local, a domestica Maria Quitéria da Silva em estado de choque afirmou a reportagem que seu irmão (J.A.S.C) havia chegado de São Paulo onde trabalhava como funcionário de um lava-jato a cerca de 15 dias, e que o mesmo era viciado em maconha, mas não era violento, e embora não soubesse explicar por que ocorreu uma morte tão violenta com seu parente, pensa se tratar de consumo e debito de drogas ou mesmo discussão de bebedeira.
Testemunhas que pediram para ter a identidade preservada disseram que “Totó” bebia desde cedo da tarde nas proximidades de onde foi assassinado com um grupo de amigos, e que seus familiares por três vezes chamaram-no para casa. Com a desculpa de “vou já”, o menor terminou por adentrar a madrugada na bebedeira e sendo executado de forma brutal.
Como em União dos Palmares e a região da Mata de Alagoas não dispõem de IC, IML e Bombeiros, o Delegado Gustavo Pires solicitou a presença destes órgãos a Maceió para a pericia do local e a remoção do cadáver que depois de necropsiado será liberado para sepultamento.
O corpo apresenta ferimentos produzidos por arma branca na região do tórax, em uma das mãos e nas costas, presumindo-se que foram aplicadas pelo menos 12 estocadas de faca peixeira ou punhal pelo matador ou matadores de ‘Totó’.



